Da Índia ou se gosta e se quer voltar ou não. Não acho possível haver meios termos, indecisos ou encolher de ombros. A Índia, mais do que um país, é um continente! De uma região para a outra, tudo muda: muda o idioma, o clima, as tradições, a forma de vestir e até a religião! Quem vai viajar na Índia, tem de se preparar mentalmente para a pobreza, (...)
Admiro as pessoas que dizem que “se voltassem atrás, não mudavam nadinha. Nem uma virgula!”. Eu, assim de repente, no sábado tinha era ficado em casa, em vez de ter passado o dia à chuva ou pelo menos tinha calçado umas sapatilhas, em vez de umas sabrinas! Fora isso, há muitas vezes que mais devia era ter ficado calada; outras em que poderia ter dito algo mais ou pelo menos acertado quando falei. Entendo o conceito: no geral, a vida vai boa, corre bem e somos felizes, mas se (...)
Viajar é um luxo. Um privilégio. Há infinitas coisas mais importantes. Coisas como pagar a conta da luz, encher o frigorífico de comida, assegurar o pagamento da renda, comprar os livros das escola das crianças. Não discuto isso. Mas depois é uma questão de escolha. Escolher entre ir ou não ir. De querer ou não querer. Aqui, já se trata de optar entre ter um carro, ir de transportes públicos ou andar a pé ou de bicicleta. Entendo que os transportes são muitas vezes uma (...)
Já há algum tempo que pensei em transformar este tópico em material de blog e aproveitando que esta semana me fizeram a mesma pergunta, aqui fica ele, um post sobre “viajar de comboio na Índia”. A menos que alguém esteja a viajar pela índia, com aqueles pacotes de tudo incluído ou com uma agência de viagens, é quase certo que em algum momento terá de apanhar um comboio. Viajar de comboio pela Índia é super cómodo, seguro e confortável.Os Indianos costumam (...)
O Japão era daqueles países que sempre esteve na lista de viagens. Porém, nunca no topo. Não pelo Japão, mas porque havia sempre outros países e também por ser um destino caro, que é. Foi também por isso que esta foi das viagens que melhor organizei e planeei na vida. Confirmando-se o senso comum que, sim senhora, planear é a chave para viagens (mais) baratas. Se gostei do Japão? Adorei. Se quero voltar. Sim, sei que um dia voltarei. Se recomendo? Muitíssimo.
Saibam mais em:
Guia para uma viagem ao Japão (...)
1. Não adiarás mais 2017 vai ser o ano! Acabou-se o discurso do "ai, se eu tivesse tempo", "ai, se eu tivesse dinheiro" e mimimi! Este vai ser o ano de planear e fazer as coisas a acontecer. Não importa se é falamos de largar tudo e viajar pelo mundo ou de um fim-de-semana sem os putos em Ponte de Lima. Define o destino e começa a trabalhar para isto. (...)
1. Fico em Portugal, porque lá fora é tudo mais caro
Esta ideia de que Portugal é barato é um mito e tem que morrer e JÁ! Lisboa, por exemplo, já está ao preço (de supermercado e de hostel) de Paris ou Londres. O Porto está a caminho e se pensarmos que na maioria das localidades não existem opções de hostel, então, viajar em Portugal não é assim tão barato.
Ainda este Agosto, fiz férias na Costa Alentejana (...)
Como e tomo café, numa espécie de FNAC (sim, sim, eu em viagem gosto de ir a livrarias de outros países) com uma bela vista e uns sofás confortáveis. Peço um café (queimado que dói) e aproveito para acabar de ler as últimas páginas do meu companheiro português pela Polónia. Enquanto leio sobre os últimos dias de Ricardo Reis, ouço: “És portuguesa?”.
Lá estava ele, um Erasmus com muitas saudades de ouvir e falar português. E falámos muito. Saímos dali, fomos a bares (...)
No dia seguinte, lá vou eu com o meu mapa cool à procura do centro, que não é centro, mas que está no centro das coisas a visitar em Varsóvia. Perco-me e exaspero-me. Parece que estou numa cidade, ignorada pelos próprios habitantes. Mostro o mapa e abanam a cabeça. Pergunto e ignoram-me. Tento o inglês e ninguém me entende. Começo a duvidar sobre a existência desse mesmo centro. E a chuva que não pára.
Quando por fim pára, deparo-me com os grandes edifícios históricos (...)
Lembro-me de chegar a Varsóvia de autocarro, vindo de Cracóvia. Pelo meia paramos, numa qualquer terriola no meio do nada, onde a estação dos autocarros mais parecia uma nave espacial. Um circulo. Com um tecto redondo. Pelo caminho, cruzes, muitas cruzes. Poucas casas. Poucas pessoas. Mas muitas cruzes.
Na estação de camionetas de Varsóvia, à falta de opção, dirigi-me ao balcão de uma qualquer companhia, que com alguns desenhos e escritos num resto de bilhete, lá me (...)