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Maria vai com todos

Estórias. Histórias. Pessoas. Sítios. Viagens.

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As 10 cidades mais visitadas de 2016

23.09.16

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1. Bangkok, Tailândia

Bangkok é a porta para quem vai viajar na Tailândia, mas também para muitos viajantes que anda pelo Sudeste Asiático. Além de um turismo barato e pensado em mochileiros, a Tailândia tem imensas opções de viagens de luxo, a preços bem, bem em conta.

 

2. Londres, Inglaterra

Que surpresa, não é? Mais uma vez, Londres no ranking das cidades mais visitadas! A Londres, volta-se sempre!

 

3. Paris, França

Correcção: a Londres e a Paris, claro está! Mas se Londres ultrapassa os 19 milhões, Paris fica-se pelos 18 - coisa pouca! 4.

 

 

4.Dubai, Emirados Árabes

Centro de negócios, cidade megalomania das luzes e das 76 mil construções modernas. Nunca estive no Dubai, sem ser no aeroporto, mais imagino sempre como uma espécie de Disney para adultos. No entanto, o Dubai estará sempre no meu coração, pois nunca me vou esquecer da alegria que foi viajar na Primeira Classe da Emirates,de Bangkok para o Dubai.

 

5. Nova York, Estados Unidos

 

 

Para já, Nova York continua na lista de cidades que quero MUITO visitar. Até um dia, amiga!

 

 

6. Singapura, Singapura

Parece que já recebeu cerca de 12 milhões de habitantes este ano… e não, eu não conto!

 

 

7. Kuala Lumpur, Malásia

Mais uma cidade asiática na lista!

 

 

8. Istambul, Turquia

Apesar do aumento de ataques terrorista, Istambul continua no top 10 das cidades mais visitadas. Eu já lá vivi e, para mim, Istambul continua a ser uma das cidades mais bonitas, mas incríveis, mais espectaculares de sempre! Há uma empresa que se atribui a Napoleão, que resume a coisa: “se o mundo tivesse uma capital, Istambul seria a cidade escolhida”… esta é capaz de ser a única coisa com a qual eu e o Napoleão estamos de acordo!

 

 

9. Tokyo, Japão

… e agora estou nostálgica! Que saudades do Japão, da comida, daquele verde!

 

10. Seoul, Coreia do Sul

Um amigo falou-me tão bem, mas tão bem de Seoul, que desde aí uma cidade que me dava um pouco igual ao litro passou para a minha lista de viagens. Definitivamente, um dia irei ou espero poder contribuir para o número de viajantes em Seoul.

O Japão é um lugar estranho

21.01.16

Não é nada! É bem fofinho, mas sim, há umas quantas bizarrias! E caso estejas a pensar em viajar até ao país do Sol Nascente, aqui ficam umas dicas sobre o Japão! Vale mesmo a pena! Eu voltava agora mesmo!

 

As sanitas

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Jactinho de água para limpar o rabinho. Jactinho de água para as partes mais íntimas. E o melhor? Há um botão que permite aquecer a sanita, ficando bem quentinha e gostosa. Se isto não é uma ideia genial, eu não sei o que será! 

O bizarro?  Há um botão que simula a descarga da água, com o som do autoclismo. O objectivo? Caso alguém estiver com umas necessidades mais pesadas e barulhentas, disfarçar o ruído.

 

 

A vida embalada

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A fruta não parece ser muito popular no Japão e é francamente caras! Mas o mais engraçado é que quase toda a fruta vem embalada em doses individuais ou aos pares. Aliás, embalar parece ser comum no Japão. Muitos bolinhos de feijão, estão embalados. Se comprarmos uma caixa de bolachas, por dentro, elas vêm distribuída em saquinhos. Muitas vezes só conseguia pensar no absurdo que era o gasto de tanto plástico!

 

 

Corredores e corredores de noodles

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Aquele é tipo o corredor do leite do Pingp Doce: infindável. Adorava saber japonês só para entender quanta variedade de sabores e gostos de noodles pode existir!

 

 

Mensagens nos templos

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Este não é uma bizarria, é mais um detalhe curioso. Nos templos, é comum deixarem mensagens e até desenharem, numas "tábuas de madeira" que existem exactamente para esse fim. Essas pequenas tábuas têm diversas formas, podem ser gatinhos, esquilos, veados, corações, etc. Cada um escreve, pinta, desenha e decora  a sua como bem quer, para depois pendurar, ordeiramente, junto do altar.

 

 

Os kimonos e as Gueixas

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Sim, elas ainda existem. Sobretudo em Kyoto.  E é comum vê-las no bairro de Gion, onde ainda há várias casas de chá e espaços, cujo entretenimento é feito pelas geixas. Gion é uma das zonas mais "japonesas" de Kyoto, com casinhas baixas e de madeira. Foi aqui que me armei em fã louca e, a morrer de vergonha, pedi a uma geixa que me deixasse tirar uma foto. Mais envergonhada do que eu, só por educação, ela me disse que sim. Assim que, aqui fica esta foto como recordação do embaraço das duas.

Nas ruas de Kyoto é possível ver algumas senhoras vestidas com os kimonos, muito lindinhas. E são sobretudo as mulheres mais velhas que os vestem. Também vimos muitos turistas, sobretudo chineses, que se passeavam por Kyoto vestidos de kimono, só porque sim... mas falta-lhes a graciosidade.

 

 

As mascotes

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No Japão, parece haver mascotes para tudo. O acima estava à porta de cabeleireiro em Kyoto.

 

 

Macacos à solta

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                                       Floresta Bamboo, em Kyoto

 

E coelhos e bambis e gatos! Sim, no Japão há cidades/localidades que se tornam atracão, pelos animais à solta. E falo sério, quando digo que andam à solta! Havendo até regras sobre como nos comportarmos junto deles - "não olhar os macasos nos olhos", "não comer juntos dos veados", etc. Eles entram nas lojas, estão à porta dos museus, atravessam a estrada, etc. Um dos meus locais favoritos no Japão, foi Nara. Além de um antigo templo com um Buda gigante, havia muitos, muitos bambis.

 

 

Salões de jogo

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Ok, ok, todos sabemos como eles são dados às tecnologias e ao video games! Mas locais como este estão mesmo por todo o lado! Eu entrei uma vez e não voltei. Assumo: é viciante. Dá-se uma moeda para uma bolinha, mais uma para conseguir o carro e mais outra, "porque agora é que é"! E joga isto e experimenta aquilo! E a quantidade de agarradinhos que por lá anda? Vivem e comem. Será que dormem? Sim, alguns sim. Há salas abertas 24horas! Too much!

 

 

O país dos sabores

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É normal em todos os países encontramos determinados produtos que não existem no nosso, mas o Japão supera todos os países. Viajar pelo Japão é uma viagem por sabores bizarros. Os sabores mais comuns são os de feijão e os de chá verde - há bolinhos, há Kit Kat, há gelados da Haagen-Dazs, etc. Vimos nas lojas Ice Tea de Lima e Ice Tea (preparem-se) com leite, tipo chá à inglesa.

 

 

Procura-se!

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Não se vê um polícia no Japão - falo sério, sem ser seguranças no aeroporto ou nos museus, por exemplo, não me recordo de ver as chamadas "figuras da autoridade". E mesmo assim, é um país incrivelmente seguro. Talvez por isso, me fascinassem tanto os cartazes à Velho Oeste, com recompensas pelos criminosos mais perigosos do Oriente! De que seriam acusados eles? De usar um garfo, em vez de pauzinhos?

 

 

Trabalhar no Japão

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Apesar do país atravessar um momento delicado, devido ao elevado número de japoneses envelhecidos; o desemprego não parece ser um problema para aqueles lados. Por exemplo, o trabalho deste senhor, era segurar a cordinha e criar, assim, um corredor duplo. Muito certo!

 

 

Manga erótico

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Manga e Japão não é estranho, mas o que dizer sobre a vastidão da secção de manga erótico e homossexual nas livrarias, hum, hein?

 

 

Quem te avisa, teu amigo é

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Sem comentários!

 

 

A sério, quem te avisa...

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Há avisos para tudo! A minha teoria é: se acontecer, eles podem sempre limpar as mãos e dizer: "nós avisamos! O problema não é nosso."

 

 

No comboio

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O senhor revisor, assim como a senhora que passa com o carrinho e vende chocolates, doces, etc. sempre que entram na carruagem, fazem uma vénia e cumprimentam os passageiros - apesar de ninguém lhes passar cartão. E quando saem da carruagem, a mesma coisa.

 

As melhores 25 cidades para se viver

29.12.15

Não sou eu que digo, foi a Monocle,

 

1. Tóquio

Sim! Sim! Sim! SIM! Eu viveria aqui feliz da vida. A cidade é incrível, um verdadeiro parque de atracões, sempre com alguma exposição para ver, um concerto, um edifico... e o sushi! E o karaoke! Let's go! Ainda assim, preferia viver em Quioto.

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2. Viena

3. Berlim

Vivo aqui! Ainda é cedo e ainda não estou arrebatada por Berlim. Gosto da bicicleta, da tranquilidade e do silêncio. É uma cidade original, alternativa,... isto é o que todos dizem e: é verdade! Berlim tem algo único. Bem especial. E feia! Sim, Berlim é feia. Mas em Berlim, todos somos de cá. Gosto particularmente do espírito comunitário da cidade. É uma cidade sem pretensões, ninguém sabe quem é mais rico ou mais pobre! Quando as pessoas deixam as garrafas de cerveja limpas e intactas para que outras pessoas as recolham, reciclam e recebam o dinheiro é um acto de pessoas para pessoas. Não é caridade. Não há pena. Há muita dignidade. Há muita dignidade também na cidade. Uma cidade que não esquece e que foi no século XX tantas vezes destruída. E aqui está, de pé. É como uma velhinha sorridente a ver todos passarem.

O contra? Eu sei que é Inverno, mas eu sou pessoa que gosta de o ver diariamente. Nem é o frio. É só mesmo pelo sol!

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4. Melbourne

5. Sydney

6. Estocolmo

Sim! Sim! Sim! Eu visite Estocolmo na Primavera e foi amor à primeira vista. Todas aquelas ilhas ligadas por pontes, os barcos, com suecos ao sol! Aquilo era o sinónimo da felicidade! Estar simplesmente ao sol, num barco e com uma cerveja no meio de uma das mais bonitas cidades que já tinha visitado. Eu sei que era o efeito da Primavera, mas numa me vou esquecer daquela sensação de estar numa cidade "imensamente feliz"! Até as cerejas que comi no parque eram felizes!

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7. Vancouver

8. Helsínquia

Eu fui feliz em Helsínquia, mas se alguém me perguntar "merece a pena?" Sinceramente, não. É uma cidade "bah", não é feia, mas está longe de ser bonita. Disseram-me, uns Finlandeses, que na Final dia não se aprecia a ostentação e que grandes obras são sinais de exibicionismo. Pode até ser! É austera, tem pouca vida e energia. É um típico "vai-se andando", "nem peixe, nem carne". Recomendo os bolinhos de canela e os passeios de barco e a pastelaria mínima, no meio da mata, onde comi os bolinhos de canela. E a sauna! Mas daí a viver lá? Sinceramente: não!

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9. Munique

10. Zurique

11. Copenhaga

12. Fukuosa

13. Singapura

14. Quito

15. Paris

Paris só com muito dinheiro. Paris é uma cidade incrível, as ruas, os monumentos, a comida,... Dificilmente alguém pode ser infeliz a viver em Montmartre ou a acordar com vista para o Sena, mas isso custa. Custa dinheiro. E, verdade seja dita, os subúrbios de Paris, no que toca a beleza e qualidade de vida, deixam muito a desejar. Para viver em Paris, teria de ser em Paris, Paris. E isso significa ter um poder económico bastante considerável. Até lá, continuaremos a ter Paris em sonhos!

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16. Madrid

"Madrid de mi corazón!" Eu vivi cinco anos muito felizes em Madrid. Vale a pena! A cidade pode não ter uma Torre Eiffel ou um Tejo, mas é uma cidade que sabe receber! Assim que dizemos duas palavras de espanhol (ou qualquer coisa que se pareça) somos logo promovidos a pessoa "que habla muy bien español". E depois é uma cidade com sol e com um céu incrível, que do azul, passa a laranja ou roxo... Monet teria sido feliz em Madrid! Madrid é fácil, tem energia e tem alegria!

Tem também sujidade e barulho. Falta-lhe verde, tranquilidade e menos precariedade e elitismo. Mas vale a pena! Madrid vale sempre a pena!

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17. Auckland

18. Lisboa

Eu viveria feliz em Lisboa. Adoro o bairrismo, o Tejo, a calçada e sinto muita falta de "tomar cafés"! E, sempre, o sol! Muita gente, leia-se lEsboetas, ficam com nervosinho só por alguém associar Lisboa a cuecas a secar ao sol ou a velhos na tasca. Pois bem, sito é o que eu mais gosto em Lisboa. Gosto que seja uma aldeia, com tudo à mão. Gosto desse lado tradicional ou provinciano, chamem-lhe o que quiserem e de ouvir gente a gritar "oh Carlos Manuel vem comer"! 

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19. Hong Kong

20. Amesterdão

A primeira vez que visitei a Holanda adorei o país. Gostei tanto que lembro-me de pensar "quero viver aqui!" A Holanda foi o pais, onde eu entendi o que significava "qualidade de vida"! Ver lojas a fecharem ao fim de semana, restaurantes abertos só até às 21h00... mas sobretudo ver, como as pessoas iam para os parques sem pudor e se esticavam ao sol. Depois das seis da tarde, as ruas enchiam-se de bicicletas com mães e pais com bicicletas e criancinhas. Quanto a Amesterdão, tem a particularidade de ser pequeno, um miminho de cidade, cheia de barcos e bicicletas. Posso também viver assim! Mas com uma casa num barco!

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 21. Hamburgo

22. Génova

23. Oslo

24. Barcelona

Eu devia ter 16 anos quando fui a Barcelona e decidi que um dia iria viver ali. Por algum tempo, achei que se fizesse Erasmus, seria ali. Ainda mais Barcelona tinha/tem um grande atractivo: praia! E novamente a história das bicicletas - entendam que não tenho "pancada" com bicicletas, sou simplesmente uma pessoa que não conduz, assim que aprecio bons transportes públicos e cidade onde possa pedalar! Uma amiga minha que se mudou de Madrid para Barcelona, disse-me "adrid é cidade para viver; mas Barcelona é cidade para viver e ser adulto!"

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25. Portland

Dicas para quem vai ao Japão

14.06.15

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Nara

 

A dica mais preciosa: UM CARTÃO SIM COM ACESSO À INTERNET

Este é o meu primeiro conselho para um viajante no Japão. Comprem um cartão de telemóvel que vos dê acesso ilimitado à Internet - há diversas conexões pelas ruas, assim como nos hotéis e restaurantes, mas o melhor é ir prevenido.
O sistema de direcções é muito difícil de entender, até mesmo para os japoneses e, nas ruas, há pouca gente capaz de comunicar em inglês. E as cidades são enormes!
No Japão, o Google Maps rapidamente se torna no nosso melhor amigo. Até porque se ele diz que o comboio chega às 15h33, é porque chega às e 33. O das e 31 não é o nosso.

 

Mas a malta não fala inglês?

Apesar de aprenderem, seja pela falta de prática ou pela timidez, são poucos os japoneses com um inglês fluente ou que consigam mater uma conversa em inglês. Mas caaaaaaaalma, há muita informação escrita em inglês e com a chegada dos Jogo Olímpicos de 2020, as cidades estão cada vez mais preparadas para estrangeiros - sim, já se vêem preparativos nas ruas.

 shibuya_Tokyo.pngShibuya, Tokyo

 

Isso significa que os japoneses não são amiguinhos?
Sim, são! Aliás, bem fofos. Muitos sorriem, acenam e (o extremo do agradecimento) fazem vénias. São super educados. Não gritam, não encaram, não revelam impaciência, nem qualquer sinal de irritabilidade.
Mas a verdade é que se podem evitar, eles evitam pessoas de fora. Eu acredito que é mais uma questão de timidez ou de se sentirem vulneráveis e expostos, do que por falta de educação ou interesse.
Uma coisa é certa, são raros os que não ajudam, quando o auxílio é pedido.

 

E a comida?
Boa, boa, boa! E mesmo para os amantes de sushi, é um prazer descobrir que a comida no Japão é mais do que sushi. Que saudades do meu caril, com queijo e arroz!

 

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 Montra de comida em Tokyo

 

É caro comer fora?
Bem, há de tudo e para todos os bolsos. Há imensas cadeias de restaurantes baratas e boas - para que tenham uma ideia, um menu do MacDonals custa cerca de quatro euros.
Mesmo assim, olhar o menu antes de entrar é essencial, porque se é verdade que um sashimi pode custar 4 euros, num sítio, há locais em que custa mais de 40 euros - e não, não é piada! Os japoneses valorizam o seu peixinho fresco e pescado no dia. O congelado deixa-os nervoso. Muitos restaurantes têm menus em inglês e com preços para consulta, o melhor é sempre confirmar antes de entrar.
Outra coisa engraçada, é que nas vitrinas de alguns restaurantes é possível ver os preços e a respectiva comida... em versão plastificada! Isso ajuda muito, porque na hora de pedir basta apontar.
E há sempre água grátis. 
No supermercado, também é comum haver comida, que pode ser aquecida no local e se come por três euros ou menos.

 

Há garfos?
Boa pergunta! E não sei, eu comi sempre de pauzinhos! Sinceramente não sei.

 

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Hiroshima

 

Onde dormir?
Isso já depende do bolso de cada um. Há várias opções e o couchsurfing é popular no Japão. Aqui o melhor mesmo é planear tudo e ter tudo reservado, para se poder comparar preços. E vale a pena explorar bem motores de busca como o Hostel World ou o Booking, pois nem sempre o hostel é a opção mais barata. Da mesma forma, regime de pequeno-almoço incluído, não compensa. Ir ao super-mercado fica mais em conta.

 

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Andaste de comboio?
Siiiiiiiiim! E no comboio bala também!
Aliás, para quem planeie viajar pelo Japão de comboio, aconselho vivamente a compra do Japan Rail Pass. Sim, é caro (custa cerca de 400 euros), mas:
1. O comboio no Japão não é barato.
2. Pode ser usado em todos os comboios JR, que é um dos principais serviços de comboio japoneses, que em Kyoto funciona também como metro.
Por isso, é uma questão de fazer as contas e ver se compensa. E, muito importante, o passe de comboio tem que ser adquirido com antecedência e não pode ser feito na hora. No Japão faz-se apenas o levantamento - saber mais AQUI.

 

E o tempo?
Eu fui em Julho e desde um calor imenso, a um frio louco (no Norte) apanhei de tudo. Em Tokyo, por exemplo, na noite que cheguei chovia torrencialmente, mas no dia seguinte já fazia sol.

 

sapporfo.jpgJardim em Sapporo

 

Quando ir? E os "blossons"?
O inicio da Primavera (Março/Abril) é de fato um momento lindo para ir ao Japão! Eu fui em Maio, quando já não havia muitos "blossons", apenas apanhei alguns no norte em Sapporo e é de facto impressionante! Até na hora de construir os parques há uma preocupação estética e arquitectónica única no Japão. Alguns parques tornam-se mais do que parques ou sítios de relax e, sim, em verdadeiros espaço de harmonia arquitectónica... e, claro, quando as cerejeiras florescem, juntamente com aquele verde único, o espectáculo é simplesmente deslumbrante.

 

O país é seguro?
Sim, totalmente! O mais incrível é que mal se vê polícia.

 

naoshima.pngIlha de Naoshima

 

Mesmo no meio daquela confusão, recomenda-se a bicicleta?

Sim, sem dúvida! Ou melhor, depende também da cidade, aliás das zonas. Não só o trânsito é super ordenado, como também os peões respeitam as regras. Além disso, as cidades são planas, ou seja, andar de bicicleta é 100% recomendado.


Só uma dica, um dos locais mais pró-bicicleta no Japão segundo os guias que li é a ilha de Naoshima! E, sim, vale a pena... mas com uma bicicleta a motor! Para visitar alguns dos museus, há que subir e muito, o que torna a bicicleta normal mais um fardo do que uma ajuda. Ainda por cima, eu (como boa portuguesa) aluguei uma das mais baratas, que não só guinchava por todos os lados, como ainda tinha problemas com os travões.

 

E o karaoke?
Para começar, não é como imaginamos! Os karaokes existem, sim, e estão por todo o lado, mas uma vez que se entra no edifício não vamos ver um grupo de japoneses borrachos, em cantoria. Cada grupo está na sua salinha e a festa decorre em privado. Mesmo assim, recomendo 100% a experiência! É muuuuuuuito divertido!

 

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Fushimi Inari Shrine, Kyoto

 

Onde ir?
Isso já depende de cada um e do tempo que cada pessoa dispõe. Eu em menos de um mês e com chegada em Tokyo, fiz:
Kyoto (Osaka e Nara incluídos)
Naoshima
Hiroshima
Nagoya (e fiz o caminho Edo)
Sapporo
Tokyo
Tudo depende dos gostos de cada um! O Japão tem muito para explorar e é impossível sair de lá com o sentimento que ficou tudo visto.

 

E as sanitas?

Não, não é mito! Primeiro, durante quase um mês, só vi duas ou três casas-de-banho sujas. E depois... ai amigos, as sanitas aquecem! E têm jactinhos de água para limpar as partes de casa um - com jacto feminino e masculino! E o melhor e pensado naquelas necessidades ruidosas, há um botão que imita a o som do autoclismo, para abafar os sons indesejados.

 

sapporo_park.png

Sapporo

 

Outras curiosidades:

*Vénias na hora do agradecimento são comuns. Quanto mais inclinado, maior o "obrigada".


*Há poucos (muito, muito poucos) caixotes do lixo. Passear o lixo na carteira era bem comum.


*Não deixe de visitar uma loja Manga. Mesmo sem saber japonês, é todo um mundo a explorar: manga infantil, manga de acção, manga homossexual, manga pornográfico, manga, manga, manga!


*Explorar um super-mercado também vale a pena! Há todo um mundo de produtos e de sabores únicos - desde os Kit Kats de morango a estacas para prender toalhas durante os picnics.

 

*Durante a II Guerra Mundial, o Japão foi fortemente bombardeado. Todas as cidades foram reconstruídas, à excepção de Kyoto, que nunca foi atacada. Ou seja, encontrar castelos do século XVII reconstruídos no século XX é muuuito comum.

 

*Sim, ainda há muitas japonesas de kimono e também gueixas, sobretudo em Kyoto.

 

*Tirar os sapatinhos é comum, sobretudo em locais mais tradicionais e NUNCA, mas nunca pisar o tatami, o tapete japonês.