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Maria vai com todos

Estórias. Histórias. Pessoas. Sítios. Viagens.

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Sobre o Brexit

27.06.16

Já muito foi dito, já nos enervamos, já nos lamentamos; mas a verdade, é que ninguém sabe o que está para vir. É algo novo, o Reino Unido não é propriamente Portugal e chamar de "idiotas" aos que votaram não vai mudar muita coisa - aliás, esse tipo de reacção só reforça a vontade de sair.
Mais, 52% não representa toda a população e, ainda mais importante, democracia é isto, meus amigos! Não podemos dizer que sim, é o melhor sistema, quando estamos de acordo com o resultado, para depois insultar os votantes, quando há resultados dos quais não gostamos.

Até porque, sejamos honestos, a União Europeia não é perfeita. Aquelas reuniões, onde ninguém sabe quem diz o quê e com decisões que afectam a vida de toda a gente, não são um espelho de democracia. Menos ainda o é, uma organização que vive alinhada com bancos e banqueiros e agências de ratings e sistemas pouco claros. Milhões de pessoas são afectadas por essas decisões, mais transparência precisa-se.

Em todo o caso, sim, eu sou pró-UE. Das melhores experiências que tive na vida, posso dizer que só foram possíveis graças à existência da UE. Sem a UE muito do que me define hoje, não teria sido possível. Assim que, mais do que tudo, espero que esta seja uma situação abre-olhos, capaz de contribuir para uma UE melhor.

 

Para já o que me preocupa, são as reacções directas a este referendo. Sabemos que vivemos num mundo xenófobo e racista, mas parece que no Reino Unido, a vitória do "sair", veio reforçar esse tipo de posição, tendo vindo quase que a legitimar  atitudes racistas! E, sim, chamem-me pobre de espírito, mas mais do que a economia é isto que agora mais me preocupa. Preocupa-me que voltem os nacionalismos bacocos, a xenofobia manifestada e, à mistura, a falta de bom senso - uma rotina! Ainda mais, porque uma boa parte da campanha do Brexit foi baseada nestas ideias: "fora com os imigrantes", "que comecem a deportações", "make Britain great again",...

Amigos meus, ingleses, estão envergonhados com o resultado. Sobretudo, por saberem que os pais, cujos próprios filhos emigraram, foram capazes de votar favoravelmente ao Brexit, movidos por esta onda antimigração. 

E este fim de semana, apareceram também no Facebook uma compilação de tweets, a relatarem casos de preconceitos. Isto sim, isto vai doer!

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As 50 cidades mais bonitas do mundo

11.01.16

Segundo a Condé Nast Traveler estas são as cinquenta cidades mais bonitas do mundo. Eu acho que faltam duas!

 

Veneza, Itália

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Veneza é o paradoxo do turismo. Todos querem vê-la, mas ninguém suporta os "todos" que a querem ver. Tropeçar em turistas é o prato do dia e, nos dias de hoje, conseguir sair ileso de Veneza e sem levar com um pau de selfie na cara, é quase um milagre - isso e tirar uma fotografia sem que haja algum desconhecido nela. Mesmo assim, Veneza vale a pena. Vale sempre a pena e é, sem dúvida, uma das cidades mais bonitas do mundo - ou do mundo que eu conheço!

 

Hong Kong, China
Istambul, Turquia

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É difícil explicar Istambul! Istambul é uma das minhas cidades favoritas. Quando penso em Istambul penso em andar de barco nos Bósforo; no pôr-do-sol; em comer peixe fresco no pão com limão; o som das mesquitas, que para mim soa a uma canção de dedicada a quem está na cidade; na ponte repleta de pescadores; na Haghia Sophia; nas ruas labirínticas do bazar; nos bares de Taksim; em pãezinhos com azeitonas e chá, às sete da manhã e nos mexilhões frescos com limão, às cinco da manhã! Penso na cordialidade das pessoas, nos minaretes e em Sultannamet. Napoleão disse que se o mundo tivesse uma capital, Istambul seria a capital. E eu acho que ele tinha razão! Que saudades!

 

Nova York, EUA
Londres, Reino Unido

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Todos gostamos de Londres quando a visitamos. Os museus, os mercados, Camdew Town, etc. etc! Mas eu acho que só quando se volta a Londres é que se pode realmente apreciá-la. Beber cervejas nos pubs, almoçar nas escadaria da National Gallery, apanhar sol no parque, ficar no Tate a olhar para as vistas da cidade. 

 

Chefchaouen, Marrocos
Está tãooooooooooo na minha lista!

 

Paris, França

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Paris é a cidade dos clichés! Em Paris, entendemos o que significa "à grande e à francesa" e sem dúvida que é a cidade do amor, porque nenhuma outra cidade foi tão amada por quem a visita. Por isso, é que "teremos [todos] sempre Paris". E podemos sempre voltar, pois nunca será igual. E tal como os verdadeiros amores, com o passar do tempo e quanto melhor nos vamos conhecendo, mais gostamos!

 

Cape Town, África do Sul
Amesterdão, Holanda

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É uma cidade bonita e fácil, que se visita de um fôlego de bicicleta, de barco ou a pé. A Holanda ensinou-me o que era a "qualidade de vida". Aprendi-o quando via os pais a irem buscar os filhos à escola às cinco, de bicicleta. Ou quando, os parques estavam cheios de barbacues domésticos e de cerveja. Amesterdão é demasiado rápida e nem todos aprenderam ainda este conceito, que torna a Holanda tão especial, pelo menos para mim. 

 

São Petersburgo, Rússia
Está tãaaaaaaaaao na lista de cidades que eu quero conhecer!

 

Beirute, Líbano
Kyoto, Japão

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 Durante a II Guerra Mundial, enquanto todo o Japão foi bombardeado, Quioto não. Nem uma bombinha. Talvez por isso, seja a cidade que melhor reflecte a cultura japonesa. Com as suas casas baixas, pequenas ruelas, canais e restaurantes, com capacidade para apenas seis clientes. É claro que há os edifícios megalómanos que são já a imagem de marca do Japão, mas em Quioto são diferentes. São mais harmoniosos. E depois, nos arredores há zonas absolutamente deslumbrantes, como a Floresta de Bamboo e, a poucos horas dali, Nara. Sem dúvida, que Quioto merece estar na lista. Aliás, o Japão merece tudo, sobretudo uma viagem! Várias.

 

Queenstown, Nova Zelândia
Barcelona, Espanha

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A primeira vez que visite Barcelona devia ter 17 anos e sei que disse aos meus pais que queria viver ali um dia. Era também a primeira vez que estava fora de Portugal, sem contar com as cidades galegas - que são como estar em casa. Barcelona impressionou-me muito. As pessoas deslocavam-se de bicicleta, tinha praia e montanha, a arquitectura superava as imagens dos livros, as pessoas de cadeiras de rodas saíam à rua, etc. Era uma cidade com espaço, ampla. Depois disso, já lá voltei, como turista e senti-me nervosa, com tanta gente à minha volta. Da última vez, tirando um passeio nas Ramblas, estive em Barcelona com quem lá vive e foi totalmente diferente. Voltei a amar a cidade e a querer viver lá. De preferência, na Barceloneta, por favor!

 

Singapura
Havana, Cuba
Florença, Itália

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Uma das recordações mais bonitas que tenho de Florença, foi o pôr-de-sol na Puente Vechio. Em uma das margens, o céu ficou azul. Um azul claro pastel, mas com tons escuro. E do outro, no meio do azul, havia rosa e roxo. Recordo-me de pensar, de como um céu e umas cores daquelas, justificavam a devoção de Florença às artes. Como não ficar inspirado? 

 

Sydney, Austrália
Salzburg, Áustria
Abu Dhabi, UAE
Lisboa, Portugal

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 Lisboa! Lisboa! Lisboa!

Entre muitas outras, uma das coisas que mais gosto em Lisboa é do castiço da cidade. No fundo, Lisboa é uma aldeia. Eu sei que muitas pessoas ficam ofendidas ou acham que isso inferioriza a cidade, como se deixasse de ser menos cosmopolita. A meu ver, é precisamente o oposto. Num mundo de grandes cidades e metrópoles, arranha-céus e auto-estradas, o charme de Lisboa está nas suas ruelas, na roupa estendida ao sol e nos miúdos a jogar à bola na praça.

 

Rio de Janeiro, Brasil
Jaipur, Índia

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Nunca vou entender, todo este zum-zum à volta de Jaipur. É certo que o forte é magnífico, mas com tantas cidades na Índia incríveis, não entendo o porquê de Jaipur estar sempre na lista das mais populares e visitadas. Mesmo ali ao lado, está Udaipur que é tão, mas tão bem mais bonita! Se fizessem um filme do Aladino, seria Udaipur a cidade. De Jaipur só me recordo da confusão. Da dificuldade que foi, para conseguir quarto, comprar as viagens de comboio, relacionar-me com as pessoas ou simplesmente, visitar os locais. Das cidades na Índia que visitei foi sem dúvida, a que menos me seduziu. 

 

Lucerne, Suíça
Shanghai, China
São Francisco, EUA
Roma, Itália

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Caminhar por Roma é dar pontapés na história. Olha o Coliseu; ups, umas ruínas; aaaaaaaaah, que fonte bonita! Roma é uma capital especial, cheia de história e, tal como todas as cidades italianas, onde sempre cheira bem. Sinceramente, se me perguntarem se Roma, Veneza ou Nápoles, cheiram ao mesmo que Palermo ou Sardenha, eu direi que sim. Itália cheira bem. Cheira a comida: a pizza acabada de sair forno. A parmesão ralado. A massa a ser servida no prato. A café fresco. Desculpa Lisboa, mas Itália  também cheira bem!

 

Estocolmo, Suécia

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Quando visitei Estocolmo não estava em mim! Vinha de um Inverno rigoroso, com a noite a começar às 16h00. Meses num país de gente pouco dada a simpatias ou a sorrisos. Ir a Estocolmo em Abril, foi literalmente ver o sol. E pessoas super educadas. E giras. Ainda hoje tenho Estocolmo no coração e seique adoraria vier aqui. Não sei se pelo contexto, acabei por elevar a cidade ou se ela merece na verdade todo este meu amor. Mas eu estou convicta que sim, até porque Estocolmo comi as melhores cerejas da minha vida. Sabiam a felicidade. 

 

Bruges, Bélgica
Cartagena, Colombia


Budapeste, Hungria

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Budapeste foi sem dúvida uma surpresa. Sempre ouvi falar de Praga como sendo a mais bela cidade da Europa Central e tenho que assumir, depois de visitar Budapeste, as minhas expetativas para Praga subiram ainda mais.Budapeste é uma cidade lindíssima.

 

Valparaiso, Chile
Praga, República Checa

Em Fevereiro, logo saberei.


Edimburgo, Escócia
Busan, Coreia do Sul
Vancouver, Canadá
Cidade do México, México
Charleston, EUA
Jerusalem, Israel
Dubrovnik, Croácia
Riga, Letónia

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Riga, assim como a maioria das cidades do Báltico, têm um centro muito fofinho. Há vários edifício de Art Deco, todos de várias cores, o que confere um carisma único aos centos. Sobretudo no Inverno, quando chega a neve. O cenário fica  ainda mais mágico, em Dezembro, com as decorações natalícias. Apesar de ter vivido em Riga e ter um enorme carinho pela cidade, acho Talim, a capital da Estónia, mais bonita. A foto de cima é da Embaixada Francesa em Riga, um dos meus edifícios favoritos em Riga.


Quito, Equador
Quebec City, Canadá
Buenos Aires, Argentina
Luang Prabang, Laos

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É das cidades mais fofinhas que visitei, enquanta viajava sozinha pelo Sudeste Asiático. Um misto de vila francesa, cheia de charme, com um estilo asiático bem marcado, seja na arquitectura ou na decoração. E isto no meio de montanhas de selva pura. Bem ao lado, umas lagoas de água azul clara, densa (ver na foto acima), fazem de Laos uma cidade imperdível.

 

Viena, Austria
Isfahan, Irão

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É sem dúvida uma cidade incrível. Mesmo que a cidade não o fosse, bastava a praça central, a Praça de Naqsh-e Jahan, para colocar a Isfahan na lista. Vale também a pena uma visita ás pontes do rio Zayandeh. Quando fomos chovia a potes, mas diz-se que é comum os homens encontrarem-se nas pontes e cantarem - sim, cantarem, assim e só porque sim, só porque podem. Ah e para quem torce o nariz sobre o Irão, aqui ficam umas dicas.

 

Washington, EUA
Sevilha, Espanha
Muscat, Oman

 

 

 

Cidades que eu acho que faltam aqui:

San Sebastian

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Situada no País Vasco, no norte de Espanha, esta é sem dúvida uma das minhas cidades favoritas. As praias são belíssimas, assim como a arquitectura da cidade. Viveria aqui, sem dúvida.

 

Coimbra

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Só porque é a minha cidade e jamais haverá para mim uma cidade tão bonita como esta.