Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Maria vai com todos

Estórias. Histórias. Pessoas. Sítios. Viagens.

Maria vai com todos

Estórias. Histórias. Pessoas. Sítios. Viagens.

O Dia Internacional da Mulher já se tornou aquele conjunto de clichés, onde desde as flores às reportagens de “elas é que trabalham mais em casa” ou “há cada vez mais mulheres em lugares de topo”, nada falta. Neste dia, homens celebram mulheres (“elas que dão equilíbrio ao mundo”) e mulheres celebram mulheres (“irmãs e guerreiras”). Mas à parte disso, fica a questão: que estamos realmente a fazer para um mundo mais igualitário? Sim, porque o caminho da igualdade (...)
1. Questionar-se Desconstruir ideias é o primeiro passo para entender que vivemos num  mundo machista. Aceitar que ocupa uma vida de privilégio. Claro que o indivíduo, pode ter uma vida de caca e ser infeliz, contudo isso não faz do seu genero desafortunado ou sofrido. Logo, desconstruir é o primeiro passo.   2. Falar com elas Para isso, o primeiro passo é falar com elas. Logo aí, vão descobrir histórias de mulheres que são questionadas se vão ou não ter filhos numa (...)
  Estou aqui piursa com o caso da jovem de 26, que foi alegadamente violada por 2 funcionários numa discoteca e cujo Tribunal da Relação do Porto decretou pena suspensa aos dois arguídos. Ora bem, aproveitando que ela estava alcoolizada, os dois arguídos (um porteiro e outro barman), quando a discoteca já estava fechada levaram amiga a casa, enquanto o outro, levou a vítima para o WC. Segundo o relato da vítima,ela não se lembra de quase nada, tendo estado inconsciente (...)
Não sou eu que o diga, é sim o Datafolha*, depois de uma pesquisa nacional feita a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).   Trocando por miúdos, isto significa que um terço da população do Brasil acredita que a vítima, aquela que é violada, abusada, agredida, humilhada, etc., é que tem a culpa. Ou como se diz em bom tuguês, “estava a (...)
Mas desde ontem é um bocadinho mais!   No meu primeiro fim de semana em Berlim, dei de caras com uma manifestação. Casais branquinhos e loirinhos, com os seus rebentos branquinhos e loirinhos, a empenharem cartazes de bebés negros. Algo ali não podia estar bem. Encontrei a contra-manifestação, onde me explicavam que eram grupos a pedir uma lei mais dura (...)