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Maria vai com todos

Estórias. Histórias. Pessoas. Sítios. Viagens.

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Viagem pelo mundo: locais a visitar

11.01.17

Esqueçam o top do Trip Advisor, as listas do Lonely Planet ou os rankigs do Condé Nast Traveler! Esta é a verdadeira, a única e a mais espectacular lista de todos os locais que TEM MESMO de visitar antes de morrer. E "que tem esta lista de locais para visitar tão especial?" perguntam vocês - e muito bem, diga-se de passagem. Ora amigos, porque é MINHA lista de locais para ver. Feita com base na minha experiência e enorme sabedoria.  Sabem que eu nunca vos minto, não é verdade?  Vamos a isto - pelo menos para já.

 

1. Machu Picchu, Peru

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Tudo é perfeito. A caminhada da Hidroeletrica a Aguas Calientes, com uma paisagem de cortar a respiração. Fui dessas que sofreu com a altitude, onde só me faltava cuspir um pulmão (ou dois!!). No entanto, nunca me vou esquecer de chegar antes das 7h00 com tudo nebulado e de assistir ao sol a abrir em Machu Picchu. Que sítio incrível: as vistas, o verde, a arquitectura (que espertos eram os Incas). Machu Picchu é um parque aberto, ou seja, não há pressas, guias ou horários a comprar. Deu até para dormir uma sesta! Aqui, há um sentimento de profunda gratidão que nos acompanha, seja por sítios como aquele existirem e por podermos visitar-los. Acreditam que não tenho nem uma fotografia má de Machu Picchu? Mais dicas para visitar Machu Pichu AQUI.

 

 

2. Taj Mahal, Índia

 

Agra a cidade onde está o Taj Mahal, é das cidades mais feinhas que vi na vida. E não há céu azul. O Forte de Agra, outra das atracções de Agra, cheira a esgoto. Quanto à comida foi a menos boa que comi na Índia - e isso é dizer muito! Todavia, nada disso importa, porque o Taj Mahal é perfeito, quando ouvia gente que andava a viajar na Índia e que dizia que não tinha ido ao Taj, por ser demasiado turístico, juro, davam-me pena! Acho que nunca vi nada feito só pelo homem tão perfeito. Tão harmonioso. Tão simétrico. Tão bonito e tão delicado ao mesmo tempo - mais info AQUI.

 

 

3. Jemaa el-Fna, Marrocos

 

Acho impossível alguém visitar Marraquexe e não ficar completamente hipnotizado por esta praça. Eu, assumo, estava viciada! Tão vibrante, tão cheia de cor e de movimento. Aqui há cobras e macacos. Espremem-se sumos na hora. Arrancam-se dentes. Pintam-se as tatuagens henna. Há lojas de sapatos, bijuterias,tapetes,… eu sei lá! Ouve-se a mesquita. Entra-se nas souks. Havia na praça um café com uma esplanada no telhado e, sempre que dava, e a diferentes horas, passava por lá, bebia um chá e ficava a olhar. Só a olhar.

 

 

4. Capadócia, Turquia

 

Istambul está no meu coração, mas a Capadócia é algo único! Esta região tem uma geologia própria, derivada a vulcões, erosões e mais diabo a sete. Moral da história, uma areia bastante resiste, que pode ser também trabalhada e que originou a construção de casas - ainda hoje os habitantes da região o fazem, para construir anexos, garagens, etc. Desde Alexandre, o Grande que a zona é habitada. O Parque de Goreme é uma das principais atracções da Capadócia está tão bem preservado, que ainda é possível ver antigos frescos do século XIAs construções caracterizam-se pela sua forma alta e esguia, assemelhando-se a cogumelos, as tais chaminés das casas das fadas, como lhes chamam os turcos. Andar por ali é como fazer parte de um conto de fadas, apesar da aridez da região.

 

 

5. Floresta de Bambus, Japão

 

Fui tão feliz a viajar no Japão é tudo tão impressionante, que escolher apenas um sítio é uma injustiça. Só de pensar no Japão, sinto-me feliz. Lembro-me sempre do verde, tão verde, tão limpo. Parecia mesmo que alguém tinha andado a polir folha por folha. Em Kyoto, adorei a floresta dos bambus. Ainda mais alugamos uma bicicleta e foi... uma alegria. A zona é ainda muito rural, com diversas casinhas e jardins (todos zen, bem a la Japão). No entanto, é aquele aglomerado de bambus que saem do chão e parecem furar as nuvens e continuar por ali acima, que mais impressiona. LINDO!

 

 

6. Angkor, Camboja

 

No século I, um senhor declarou-se o "monarca universal”, o “deus-rei" - só para vermos que esta coisa dos espanhóis e Portugueses dividirem o mundo em dois e do rei Sol em França é brincadeira de meninos! E, foi assim, que até ao século XIV (julgo) que o Império Angkoriano cresceu. Para o recordar, ficou uma área enorme, com mais de mil ruínas e Angkor Wat, o maior templo do mundo e também considerado o maior monumento religioso do mundo - acabei de ler agora na Wikipédia. Se isto não impressiona... isso, e as gigantescas escadas que os pobres dos monges tinham de subir e descer!

 

 

7. Coliseu de Roma, Itália

Roma foi a minha primeira grande viagem, tinha eu 18 anos. Acho que também por isso, o Coliseu me impressionou tanto: que EMOÇÃO!!! Aquilo que vemos hoje do Coliseu de Roma é uma mera amostra, já que vários aros foram destruídos e todos os ouros e mármores foram pilhados é, para mim, o que torna tudo ainda mais incrível! Isso e quando pensamos em romanos, césares, lutas com leões, teatros de naufrágios, lutas de homem contra homem. Voltei lá o ano passado e continua a ser impressionante.

O Japão é um lugar estranho

21.01.16

Não é nada! É bem fofinho, mas sim, há umas quantas bizarrias! E caso estejas a pensar em viajar até ao país do Sol Nascente, aqui ficam umas dicas sobre o Japão! Vale mesmo a pena! Eu voltava agora mesmo!

 

As sanitas

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Jactinho de água para limpar o rabinho. Jactinho de água para as partes mais íntimas. E o melhor? Há um botão que permite aquecer a sanita, ficando bem quentinha e gostosa. Se isto não é uma ideia genial, eu não sei o que será! 

O bizarro?  Há um botão que simula a descarga da água, com o som do autoclismo. O objectivo? Caso alguém estiver com umas necessidades mais pesadas e barulhentas, disfarçar o ruído.

 

 

A vida embalada

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A fruta não parece ser muito popular no Japão e é francamente caras! Mas o mais engraçado é que quase toda a fruta vem embalada em doses individuais ou aos pares. Aliás, embalar parece ser comum no Japão. Muitos bolinhos de feijão, estão embalados. Se comprarmos uma caixa de bolachas, por dentro, elas vêm distribuída em saquinhos. Muitas vezes só conseguia pensar no absurdo que era o gasto de tanto plástico!

 

 

Corredores e corredores de noodles

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Aquele é tipo o corredor do leite do Pingp Doce: infindável. Adorava saber japonês só para entender quanta variedade de sabores e gostos de noodles pode existir!

 

 

Mensagens nos templos

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Este não é uma bizarria, é mais um detalhe curioso. Nos templos, é comum deixarem mensagens e até desenharem, numas "tábuas de madeira" que existem exactamente para esse fim. Essas pequenas tábuas têm diversas formas, podem ser gatinhos, esquilos, veados, corações, etc. Cada um escreve, pinta, desenha e decora  a sua como bem quer, para depois pendurar, ordeiramente, junto do altar.

 

 

Os kimonos e as Gueixas

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Sim, elas ainda existem. Sobretudo em Kyoto.  E é comum vê-las no bairro de Gion, onde ainda há várias casas de chá e espaços, cujo entretenimento é feito pelas geixas. Gion é uma das zonas mais "japonesas" de Kyoto, com casinhas baixas e de madeira. Foi aqui que me armei em fã louca e, a morrer de vergonha, pedi a uma geixa que me deixasse tirar uma foto. Mais envergonhada do que eu, só por educação, ela me disse que sim. Assim que, aqui fica esta foto como recordação do embaraço das duas.

Nas ruas de Kyoto é possível ver algumas senhoras vestidas com os kimonos, muito lindinhas. E são sobretudo as mulheres mais velhas que os vestem. Também vimos muitos turistas, sobretudo chineses, que se passeavam por Kyoto vestidos de kimono, só porque sim... mas falta-lhes a graciosidade.

 

 

As mascotes

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No Japão, parece haver mascotes para tudo. O acima estava à porta de cabeleireiro em Kyoto.

 

 

Macacos à solta

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                                       Floresta Bamboo, em Kyoto

 

E coelhos e bambis e gatos! Sim, no Japão há cidades/localidades que se tornam atracão, pelos animais à solta. E falo sério, quando digo que andam à solta! Havendo até regras sobre como nos comportarmos junto deles - "não olhar os macasos nos olhos", "não comer juntos dos veados", etc. Eles entram nas lojas, estão à porta dos museus, atravessam a estrada, etc. Um dos meus locais favoritos no Japão, foi Nara. Além de um antigo templo com um Buda gigante, havia muitos, muitos bambis.

 

 

Salões de jogo

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Ok, ok, todos sabemos como eles são dados às tecnologias e ao video games! Mas locais como este estão mesmo por todo o lado! Eu entrei uma vez e não voltei. Assumo: é viciante. Dá-se uma moeda para uma bolinha, mais uma para conseguir o carro e mais outra, "porque agora é que é"! E joga isto e experimenta aquilo! E a quantidade de agarradinhos que por lá anda? Vivem e comem. Será que dormem? Sim, alguns sim. Há salas abertas 24horas! Too much!

 

 

O país dos sabores

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É normal em todos os países encontramos determinados produtos que não existem no nosso, mas o Japão supera todos os países. Viajar pelo Japão é uma viagem por sabores bizarros. Os sabores mais comuns são os de feijão e os de chá verde - há bolinhos, há Kit Kat, há gelados da Haagen-Dazs, etc. Vimos nas lojas Ice Tea de Lima e Ice Tea (preparem-se) com leite, tipo chá à inglesa.

 

 

Procura-se!

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Não se vê um polícia no Japão - falo sério, sem ser seguranças no aeroporto ou nos museus, por exemplo, não me recordo de ver as chamadas "figuras da autoridade". E mesmo assim, é um país incrivelmente seguro. Talvez por isso, me fascinassem tanto os cartazes à Velho Oeste, com recompensas pelos criminosos mais perigosos do Oriente! De que seriam acusados eles? De usar um garfo, em vez de pauzinhos?

 

 

Trabalhar no Japão

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Apesar do país atravessar um momento delicado, devido ao elevado número de japoneses envelhecidos; o desemprego não parece ser um problema para aqueles lados. Por exemplo, o trabalho deste senhor, era segurar a cordinha e criar, assim, um corredor duplo. Muito certo!

 

 

Manga erótico

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Manga e Japão não é estranho, mas o que dizer sobre a vastidão da secção de manga erótico e homossexual nas livrarias, hum, hein?

 

 

Quem te avisa, teu amigo é

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Sem comentários!

 

 

A sério, quem te avisa...

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Há avisos para tudo! A minha teoria é: se acontecer, eles podem sempre limpar as mãos e dizer: "nós avisamos! O problema não é nosso."

 

 

No comboio

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O senhor revisor, assim como a senhora que passa com o carrinho e vende chocolates, doces, etc. sempre que entram na carruagem, fazem uma vénia e cumprimentam os passageiros - apesar de ninguém lhes passar cartão. E quando saem da carruagem, a mesma coisa.

 

As 50 cidades mais bonitas do mundo

11.01.16

Segundo a Condé Nast Traveler estas são as cinquenta cidades mais bonitas do mundo. Eu acho que faltam duas!

 

Veneza, Itália

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Veneza é o paradoxo do turismo. Todos querem vê-la, mas ninguém suporta os "todos" que a querem ver. Tropeçar em turistas é o prato do dia e, nos dias de hoje, conseguir sair ileso de Veneza e sem levar com um pau de selfie na cara, é quase um milagre - isso e tirar uma fotografia sem que haja algum desconhecido nela. Mesmo assim, Veneza vale a pena. Vale sempre a pena e é, sem dúvida, uma das cidades mais bonitas do mundo - ou do mundo que eu conheço!

 

Hong Kong, China
Istambul, Turquia

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É difícil explicar Istambul! Istambul é uma das minhas cidades favoritas. Quando penso em Istambul penso em andar de barco nos Bósforo; no pôr-do-sol; em comer peixe fresco no pão com limão; o som das mesquitas, que para mim soa a uma canção de dedicada a quem está na cidade; na ponte repleta de pescadores; na Haghia Sophia; nas ruas labirínticas do bazar; nos bares de Taksim; em pãezinhos com azeitonas e chá, às sete da manhã e nos mexilhões frescos com limão, às cinco da manhã! Penso na cordialidade das pessoas, nos minaretes e em Sultannamet. Napoleão disse que se o mundo tivesse uma capital, Istambul seria a capital. E eu acho que ele tinha razão! Que saudades!

 

Nova York, EUA
Londres, Reino Unido

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Todos gostamos de Londres quando a visitamos. Os museus, os mercados, Camdew Town, etc. etc! Mas eu acho que só quando se volta a Londres é que se pode realmente apreciá-la. Beber cervejas nos pubs, almoçar nas escadaria da National Gallery, apanhar sol no parque, ficar no Tate a olhar para as vistas da cidade. 

 

Chefchaouen, Marrocos
Está tãooooooooooo na minha lista!

 

Paris, França

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Paris é a cidade dos clichés! Em Paris, entendemos o que significa "à grande e à francesa" e sem dúvida que é a cidade do amor, porque nenhuma outra cidade foi tão amada por quem a visita. Por isso, é que "teremos [todos] sempre Paris". E podemos sempre voltar, pois nunca será igual. E tal como os verdadeiros amores, com o passar do tempo e quanto melhor nos vamos conhecendo, mais gostamos!

 

Cape Town, África do Sul
Amesterdão, Holanda

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É uma cidade bonita e fácil, que se visita de um fôlego de bicicleta, de barco ou a pé. A Holanda ensinou-me o que era a "qualidade de vida". Aprendi-o quando via os pais a irem buscar os filhos à escola às cinco, de bicicleta. Ou quando, os parques estavam cheios de barbacues domésticos e de cerveja. Amesterdão é demasiado rápida e nem todos aprenderam ainda este conceito, que torna a Holanda tão especial, pelo menos para mim. 

 

São Petersburgo, Rússia
Está tãaaaaaaaaao na lista de cidades que eu quero conhecer!

 

Beirute, Líbano
Kyoto, Japão

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 Durante a II Guerra Mundial, enquanto todo o Japão foi bombardeado, Quioto não. Nem uma bombinha. Talvez por isso, seja a cidade que melhor reflecte a cultura japonesa. Com as suas casas baixas, pequenas ruelas, canais e restaurantes, com capacidade para apenas seis clientes. É claro que há os edifícios megalómanos que são já a imagem de marca do Japão, mas em Quioto são diferentes. São mais harmoniosos. E depois, nos arredores há zonas absolutamente deslumbrantes, como a Floresta de Bamboo e, a poucos horas dali, Nara. Sem dúvida, que Quioto merece estar na lista. Aliás, o Japão merece tudo, sobretudo uma viagem! Várias.

 

Queenstown, Nova Zelândia
Barcelona, Espanha

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A primeira vez que visite Barcelona devia ter 17 anos e sei que disse aos meus pais que queria viver ali um dia. Era também a primeira vez que estava fora de Portugal, sem contar com as cidades galegas - que são como estar em casa. Barcelona impressionou-me muito. As pessoas deslocavam-se de bicicleta, tinha praia e montanha, a arquitectura superava as imagens dos livros, as pessoas de cadeiras de rodas saíam à rua, etc. Era uma cidade com espaço, ampla. Depois disso, já lá voltei, como turista e senti-me nervosa, com tanta gente à minha volta. Da última vez, tirando um passeio nas Ramblas, estive em Barcelona com quem lá vive e foi totalmente diferente. Voltei a amar a cidade e a querer viver lá. De preferência, na Barceloneta, por favor!

 

Singapura
Havana, Cuba
Florença, Itália

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Uma das recordações mais bonitas que tenho de Florença, foi o pôr-de-sol na Puente Vechio. Em uma das margens, o céu ficou azul. Um azul claro pastel, mas com tons escuro. E do outro, no meio do azul, havia rosa e roxo. Recordo-me de pensar, de como um céu e umas cores daquelas, justificavam a devoção de Florença às artes. Como não ficar inspirado? 

 

Sydney, Austrália
Salzburg, Áustria
Abu Dhabi, UAE
Lisboa, Portugal

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 Lisboa! Lisboa! Lisboa!

Entre muitas outras, uma das coisas que mais gosto em Lisboa é do castiço da cidade. No fundo, Lisboa é uma aldeia. Eu sei que muitas pessoas ficam ofendidas ou acham que isso inferioriza a cidade, como se deixasse de ser menos cosmopolita. A meu ver, é precisamente o oposto. Num mundo de grandes cidades e metrópoles, arranha-céus e auto-estradas, o charme de Lisboa está nas suas ruelas, na roupa estendida ao sol e nos miúdos a jogar à bola na praça.

 

Rio de Janeiro, Brasil
Jaipur, Índia

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Nunca vou entender, todo este zum-zum à volta de Jaipur. É certo que o forte é magnífico, mas com tantas cidades na Índia incríveis, não entendo o porquê de Jaipur estar sempre na lista das mais populares e visitadas. Mesmo ali ao lado, está Udaipur que é tão, mas tão bem mais bonita! Se fizessem um filme do Aladino, seria Udaipur a cidade. De Jaipur só me recordo da confusão. Da dificuldade que foi, para conseguir quarto, comprar as viagens de comboio, relacionar-me com as pessoas ou simplesmente, visitar os locais. Das cidades na Índia que visitei foi sem dúvida, a que menos me seduziu. 

 

Lucerne, Suíça
Shanghai, China
São Francisco, EUA
Roma, Itália

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Caminhar por Roma é dar pontapés na história. Olha o Coliseu; ups, umas ruínas; aaaaaaaaah, que fonte bonita! Roma é uma capital especial, cheia de história e, tal como todas as cidades italianas, onde sempre cheira bem. Sinceramente, se me perguntarem se Roma, Veneza ou Nápoles, cheiram ao mesmo que Palermo ou Sardenha, eu direi que sim. Itália cheira bem. Cheira a comida: a pizza acabada de sair forno. A parmesão ralado. A massa a ser servida no prato. A café fresco. Desculpa Lisboa, mas Itália  também cheira bem!

 

Estocolmo, Suécia

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Quando visitei Estocolmo não estava em mim! Vinha de um Inverno rigoroso, com a noite a começar às 16h00. Meses num país de gente pouco dada a simpatias ou a sorrisos. Ir a Estocolmo em Abril, foi literalmente ver o sol. E pessoas super educadas. E giras. Ainda hoje tenho Estocolmo no coração e seique adoraria vier aqui. Não sei se pelo contexto, acabei por elevar a cidade ou se ela merece na verdade todo este meu amor. Mas eu estou convicta que sim, até porque Estocolmo comi as melhores cerejas da minha vida. Sabiam a felicidade. 

 

Bruges, Bélgica
Cartagena, Colombia


Budapeste, Hungria

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Budapeste foi sem dúvida uma surpresa. Sempre ouvi falar de Praga como sendo a mais bela cidade da Europa Central e tenho que assumir, depois de visitar Budapeste, as minhas expetativas para Praga subiram ainda mais.Budapeste é uma cidade lindíssima.

 

Valparaiso, Chile
Praga, República Checa

Em Fevereiro, logo saberei.


Edimburgo, Escócia
Busan, Coreia do Sul
Vancouver, Canadá
Cidade do México, México
Charleston, EUA
Jerusalem, Israel
Dubrovnik, Croácia
Riga, Letónia

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Riga, assim como a maioria das cidades do Báltico, têm um centro muito fofinho. Há vários edifício de Art Deco, todos de várias cores, o que confere um carisma único aos centos. Sobretudo no Inverno, quando chega a neve. O cenário fica  ainda mais mágico, em Dezembro, com as decorações natalícias. Apesar de ter vivido em Riga e ter um enorme carinho pela cidade, acho Talim, a capital da Estónia, mais bonita. A foto de cima é da Embaixada Francesa em Riga, um dos meus edifícios favoritos em Riga.


Quito, Equador
Quebec City, Canadá
Buenos Aires, Argentina
Luang Prabang, Laos

luan prabang, laos.JPG

É das cidades mais fofinhas que visitei, enquanta viajava sozinha pelo Sudeste Asiático. Um misto de vila francesa, cheia de charme, com um estilo asiático bem marcado, seja na arquitectura ou na decoração. E isto no meio de montanhas de selva pura. Bem ao lado, umas lagoas de água azul clara, densa (ver na foto acima), fazem de Laos uma cidade imperdível.

 

Viena, Austria
Isfahan, Irão

Isfahan, Iran.png

É sem dúvida uma cidade incrível. Mesmo que a cidade não o fosse, bastava a praça central, a Praça de Naqsh-e Jahan, para colocar a Isfahan na lista. Vale também a pena uma visita ás pontes do rio Zayandeh. Quando fomos chovia a potes, mas diz-se que é comum os homens encontrarem-se nas pontes e cantarem - sim, cantarem, assim e só porque sim, só porque podem. Ah e para quem torce o nariz sobre o Irão, aqui ficam umas dicas.

 

Washington, EUA
Sevilha, Espanha
Muscat, Oman

 

 

 

Cidades que eu acho que faltam aqui:

San Sebastian

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Situada no País Vasco, no norte de Espanha, esta é sem dúvida uma das minhas cidades favoritas. As praias são belíssimas, assim como a arquitectura da cidade. Viveria aqui, sem dúvida.

 

Coimbra

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Só porque é a minha cidade e jamais haverá para mim uma cidade tão bonita como esta.

Dicas para quem vai ao Japão

14.06.15

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Nara

 

A dica mais preciosa: UM CARTÃO SIM COM ACESSO À INTERNET

Este é o meu primeiro conselho para um viajante no Japão. Comprem um cartão de telemóvel que vos dê acesso ilimitado à Internet - há diversas conexões pelas ruas, assim como nos hotéis e restaurantes, mas o melhor é ir prevenido.
O sistema de direcções é muito difícil de entender, até mesmo para os japoneses e, nas ruas, há pouca gente capaz de comunicar em inglês. E as cidades são enormes!
No Japão, o Google Maps rapidamente se torna no nosso melhor amigo. Até porque se ele diz que o comboio chega às 15h33, é porque chega às e 33. O das e 31 não é o nosso.

 

Mas a malta não fala inglês?

Apesar de aprenderem, seja pela falta de prática ou pela timidez, são poucos os japoneses com um inglês fluente ou que consigam mater uma conversa em inglês. Mas caaaaaaaalma, há muita informação escrita em inglês e com a chegada dos Jogo Olímpicos de 2020, as cidades estão cada vez mais preparadas para estrangeiros - sim, já se vêem preparativos nas ruas.

 shibuya_Tokyo.pngShibuya, Tokyo

 

Isso significa que os japoneses não são amiguinhos?
Sim, são! Aliás, bem fofos. Muitos sorriem, acenam e (o extremo do agradecimento) fazem vénias. São super educados. Não gritam, não encaram, não revelam impaciência, nem qualquer sinal de irritabilidade.
Mas a verdade é que se podem evitar, eles evitam pessoas de fora. Eu acredito que é mais uma questão de timidez ou de se sentirem vulneráveis e expostos, do que por falta de educação ou interesse.
Uma coisa é certa, são raros os que não ajudam, quando o auxílio é pedido.

 

E a comida?
Boa, boa, boa! E mesmo para os amantes de sushi, é um prazer descobrir que a comida no Japão é mais do que sushi. Que saudades do meu caril, com queijo e arroz!

 

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 Montra de comida em Tokyo

 

É caro comer fora?
Bem, há de tudo e para todos os bolsos. Há imensas cadeias de restaurantes baratas e boas - para que tenham uma ideia, um menu do MacDonals custa cerca de quatro euros.
Mesmo assim, olhar o menu antes de entrar é essencial, porque se é verdade que um sashimi pode custar 4 euros, num sítio, há locais em que custa mais de 40 euros - e não, não é piada! Os japoneses valorizam o seu peixinho fresco e pescado no dia. O congelado deixa-os nervoso. Muitos restaurantes têm menus em inglês e com preços para consulta, o melhor é sempre confirmar antes de entrar.
Outra coisa engraçada, é que nas vitrinas de alguns restaurantes é possível ver os preços e a respectiva comida... em versão plastificada! Isso ajuda muito, porque na hora de pedir basta apontar.
E há sempre água grátis. 
No supermercado, também é comum haver comida, que pode ser aquecida no local e se come por três euros ou menos.

 

Há garfos?
Boa pergunta! E não sei, eu comi sempre de pauzinhos! Sinceramente não sei.

 

hiroshima.png

Hiroshima

 

Onde dormir?
Isso já depende do bolso de cada um. Há várias opções e o couchsurfing é popular no Japão. Aqui o melhor mesmo é planear tudo e ter tudo reservado, para se poder comparar preços. E vale a pena explorar bem motores de busca como o Hostel World ou o Booking, pois nem sempre o hostel é a opção mais barata. Da mesma forma, regime de pequeno-almoço incluído, não compensa. Ir ao super-mercado fica mais em conta.

 

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Andaste de comboio?
Siiiiiiiiim! E no comboio bala também!
Aliás, para quem planeie viajar pelo Japão de comboio, aconselho vivamente a compra do Japan Rail Pass. Sim, é caro (custa cerca de 400 euros), mas:
1. O comboio no Japão não é barato.
2. Pode ser usado em todos os comboios JR, que é um dos principais serviços de comboio japoneses, que em Kyoto funciona também como metro.
Por isso, é uma questão de fazer as contas e ver se compensa. E, muito importante, o passe de comboio tem que ser adquirido com antecedência e não pode ser feito na hora. No Japão faz-se apenas o levantamento - saber mais AQUI.

 

E o tempo?
Eu fui em Julho e desde um calor imenso, a um frio louco (no Norte) apanhei de tudo. Em Tokyo, por exemplo, na noite que cheguei chovia torrencialmente, mas no dia seguinte já fazia sol.

 

sapporfo.jpgJardim em Sapporo

 

Quando ir? E os "blossons"?
O inicio da Primavera (Março/Abril) é de fato um momento lindo para ir ao Japão! Eu fui em Maio, quando já não havia muitos "blossons", apenas apanhei alguns no norte em Sapporo e é de facto impressionante! Até na hora de construir os parques há uma preocupação estética e arquitectónica única no Japão. Alguns parques tornam-se mais do que parques ou sítios de relax e, sim, em verdadeiros espaço de harmonia arquitectónica... e, claro, quando as cerejeiras florescem, juntamente com aquele verde único, o espectáculo é simplesmente deslumbrante.

 

O país é seguro?
Sim, totalmente! O mais incrível é que mal se vê polícia.

 

naoshima.pngIlha de Naoshima

 

Mesmo no meio daquela confusão, recomenda-se a bicicleta?

Sim, sem dúvida! Ou melhor, depende também da cidade, aliás das zonas. Não só o trânsito é super ordenado, como também os peões respeitam as regras. Além disso, as cidades são planas, ou seja, andar de bicicleta é 100% recomendado.


Só uma dica, um dos locais mais pró-bicicleta no Japão segundo os guias que li é a ilha de Naoshima! E, sim, vale a pena... mas com uma bicicleta a motor! Para visitar alguns dos museus, há que subir e muito, o que torna a bicicleta normal mais um fardo do que uma ajuda. Ainda por cima, eu (como boa portuguesa) aluguei uma das mais baratas, que não só guinchava por todos os lados, como ainda tinha problemas com os travões.

 

E o karaoke?
Para começar, não é como imaginamos! Os karaokes existem, sim, e estão por todo o lado, mas uma vez que se entra no edifício não vamos ver um grupo de japoneses borrachos, em cantoria. Cada grupo está na sua salinha e a festa decorre em privado. Mesmo assim, recomendo 100% a experiência! É muuuuuuuito divertido!

 

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Fushimi Inari Shrine, Kyoto

 

Onde ir?
Isso já depende de cada um e do tempo que cada pessoa dispõe. Eu em menos de um mês e com chegada em Tokyo, fiz:
Kyoto (Osaka e Nara incluídos)
Naoshima
Hiroshima
Nagoya (e fiz o caminho Edo)
Sapporo
Tokyo
Tudo depende dos gostos de cada um! O Japão tem muito para explorar e é impossível sair de lá com o sentimento que ficou tudo visto.

 

E as sanitas?

Não, não é mito! Primeiro, durante quase um mês, só vi duas ou três casas-de-banho sujas. E depois... ai amigos, as sanitas aquecem! E têm jactinhos de água para limpar as partes de casa um - com jacto feminino e masculino! E o melhor e pensado naquelas necessidades ruidosas, há um botão que imita a o som do autoclismo, para abafar os sons indesejados.

 

sapporo_park.png

Sapporo

 

Outras curiosidades:

*Vénias na hora do agradecimento são comuns. Quanto mais inclinado, maior o "obrigada".


*Há poucos (muito, muito poucos) caixotes do lixo. Passear o lixo na carteira era bem comum.


*Não deixe de visitar uma loja Manga. Mesmo sem saber japonês, é todo um mundo a explorar: manga infantil, manga de acção, manga homossexual, manga pornográfico, manga, manga, manga!


*Explorar um super-mercado também vale a pena! Há todo um mundo de produtos e de sabores únicos - desde os Kit Kats de morango a estacas para prender toalhas durante os picnics.

 

*Durante a II Guerra Mundial, o Japão foi fortemente bombardeado. Todas as cidades foram reconstruídas, à excepção de Kyoto, que nunca foi atacada. Ou seja, encontrar castelos do século XVII reconstruídos no século XX é muuuito comum.

 

*Sim, ainda há muitas japonesas de kimono e também gueixas, sobretudo em Kyoto.

 

*Tirar os sapatinhos é comum, sobretudo em locais mais tradicionais e NUNCA, mas nunca pisar o tatami, o tapete japonês.