O Dia Internacional da Mulher já se tornou aquele conjunto de clichés, onde desde as flores às reportagens de “elas é que trabalham mais em casa” ou “há cada vez mais mulheres em lugares de topo”, nada falta. Neste dia, homens celebram mulheres (“elas que dão equilíbrio ao mundo”) e mulheres celebram mulheres (“irmãs e guerreiras”). Mas à parte disso, fica a questão: que estamos realmente a fazer para um mundo mais igualitário? Sim, porque o caminho da igualdade (...)
1. Questionar-se Desconstruir ideias é o primeiro passo para entender que vivemos num mundo machista. Aceitar que ocupa uma vida de privilégio. Claro que o indivíduo, pode ter uma vida de caca e ser infeliz, contudo isso não faz do seu genero desafortunado ou sofrido. Logo, desconstruir é o primeiro passo. 2. Falar com elas Para isso, o primeiro passo é falar com elas. Logo aí, vão descobrir histórias de mulheres que são questionadas se vão ou não ter filhos numa (...)
Apanhei este post no Facebook, na página Feminismo sem demagogia, onde pedia aos seguidores que citassem uma frase que que definisse uma relação abusiva. Aqui ficam algumas: "Se a gente se separar, eu conseguirei alguém melhor que você e você, acho muito difícil que consiga alguém (...)
Recentemente, tive um problema no trabalho. E eu sei que tinha e tenho razão. No final do dia, para quem manda, isso pouco ou nada importou e a decisão deles prevaleceu. Ainda assim, achei que seria bom e correcto, escrever um email sobre isso. Relatando toda a situação e apontando o que, a meu ver, não correu bem. Escrevi o email muuuita cuidadosamente. Pedi segundas opiniões. Mudei aqui, decorei acolá. A minha preocupação era não parecer a histérica, a mulher zangada. E (...)
O The Crown é uma série da Netflix que fala da vida de Elizabeth II, a actual rainha de Inglaterra. Já papou prémios, muitos elogios e é uma série catita. Tem actores muito bons, mas obviamente que a estrela é Claire Foy, que protagoniza a série - serie esta que uma das produções mais caras da Netflix. Pois bem foi agora revelado que a Claire ganha menos do que Matt Smith, o actor que faz de marido da rainha - que nem é rei na vida real! A directora da produtora Left (...)
Ontem falava aqui do Dia da Mulher e enquanto usso milhões de mulheres em Espanha pararam! Foi a primeira greve feminsita do país, ou seja, só feita por mulheres - muitos homens juntaram-se solidários. As imagens das marchas que se realizaram, sobretudo em Madrid, são impressionantes e até emcoionantes! Aqui ficam alguns dos melhores cartazes!
Hoje é Dia da Mulher! Não é dia de dar beijinhos, distribuir flores, nem de felicitar as mulheres! É um dia para relembrar todas as conquistas feitas pelas mulheres na sociedade - direito ao voto, direito a não usar espartilho, direito a trabalhar fora de casa, direito a tomar a pílula, direito a viajar sem a licença de um homem, direito de... continuo? E é também um dia para lembrar tudo, TUDO o que ainda falta que as mulheres conquistem- igualdade salarial, as mesmas (...)
(e vamos lá ver se em 2018, a coisa melhora!) Uma mulher dorme com muitos homens é uma ordinarona; já o homem é um engatatão!Uma mulher que chora é fraca e, logo, algo natural; já o homem é sensível!Um chefe que dá ordens é um chefe; uma mulher é cabra!Uma mãe que cuida do filho, dá-lhe de comer e muda as fraldas é: mãe (e sempre criticada); um homem é um “pai incrível”!Um homem que bate numa mulher é inadmissível; quando o contrário acontece, o homem nem (...)
Alfredo Turcumán era um Argentino de 28 anos, que faleceu depois de entrar no hospital com ferimentos no peito. A mulher disse aos médicos, que ele se tinha ferido com uma porta. Mentira. Os ferimentos eram demasiado profundos e tudo indica, segundo os médicos, que foram feitos por uma faca. Os médicos encontraram ainda diversos ferimentos na cara, no couro cabeludo e também nas costas. Mais de dez transfusões depois, Alfredo Turcumán acabou por falecer. A polícia começou a (...)
Quando soube que ia haver um colectivo feminista em Portugal, as Capazes, bati palminhas de excitação. Que bom! Ainda mais fiquei feliz de haver tantas mulheres conhecidas a apoiar e a usa o seu mediatismo para a apoiar o feminismo. Há muito que acompanhava (e acompanho) vários colectivos, especialmente do Brasil, como o Feminismo sem demagogias ou o Não Me Kahlo (...)