Sempre que saía da Alemanha, lá vinha a piadinha fácil, cada vez que se ouviam putos aos berros "é, já não estamos na Alemanha". É um facto: putos alemães fazem poucas birras. Ou melhor: fazem menos birras. Assim de repente, acho que vi uma vez um puto aos berros no supermercado. A minha pergunta é: numa situação destas, o que fazer? Assobiar para o lado e seguir viagem? Ou intervir, chaamando a atenção da criança e/ou dos pais? Acredito que na prática, aquilo que (...)
Tenho muita dificuldade em entender o porquê de bater em crianças é pedagógico. A ideia de que uma boa palmada, uma chinelada ou um puxão de orelhas, na hora, acaba logo com aquilo - aquilo, é birra, mau-comportamento, choros, fitas, etc. Mas vamos por partes. Primeiro, sim, falo de palmada. Não de espancar, quanto a isso, acho que todos concordamos, que não senhora, não se faz! Depois, entendo que num momento de desespero e/ou de cansaço, um pai ou uma mãe (ou outro (...)
Como não vivo em Portugal, ontem não senti o sismo; em compensação, graças às maravilhas da Internet, pude ver o Supernanny da Sic! Obviamente que a coisa ia ser polémica e a Sic sabia-o. Ao mesmo tempo põe todos a falar e a discutir sobre educação - e isso é bom! Sobretudo quando parece ser tendência ver crianças tiranas, sem qualquer tipo de estrutura ou educação! Entendo que para muitos pais, desesperados, esta seja quase a última esperança - e convenhamos ao (...)
Sabem aquela piadinha do"o pai/a mãe comeu os teus doces de Halloween"? Eu acho piada àquilo. Eu entendo aqueles putos que choram, rabujam, batem o é e até atiram coisas no primeiro embate. Ser puto e lidar com a frustração é um bocadinho de tudo aquilo - se até a mim me dão ondas de nervos, fará a um puto! Mas neste ano de 2017, no apogeu do politicamente correcto, pior do que os pirralhos armados em mini-bestas, a levar com um "não" pela primeira vez na vida, estão (...)
Um dos posts mais lidos neste casa, foi um onde eu perguntava se havia alguém que já se tivesse arrependido de ter filhos. Eu não tenho putos, penso em tê-los… um dia… lá para a frente! E há sempre duas coisas que me apoquentam: a primeira é, se tiver mais do que um, como é que gostamos dos filhos de forma igual? Afinal, também eles são pessoas, (...)
Ich bin ein Berliner Uma das coisas que mais me tem fascinado aqui em Berlim é a relação que os pais têm com os filhos. As crianças aqui parecem mais livres, mais autónomas, mais capazes. Aqui é comum ver crianças de dois anos a andar em autênticas mini-bicicletas (sem pedais e sem rodinhas). Aos 6 anos (ou antes) já muitos acompanham os pais de bicicleta e vão de bicicleta sozinhos. Se apanha o metro e coincide com os horários de escola, é comum ver crianças de 0/10 anos (...)