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Maria vai com todos

Estórias. Histórias. Pessoas. Sítios. Viagens.

Maria vai com todos

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O que é que preferem: Madrid ou Barcelona?

19.10.17

 

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Vivi em Madrid cinco anos. Já a Barcelona fui três, não, quatro vezes e se há discussão (boa, saudável e animada) que me dá gozo é esta: qual a melhor, Madrid ou Barcelona? Muitas vezes a coisa descamba, mas até lá, dá gozo!

 

Lembro-me bem, de quando tinha 16 anos e depois de um dia (ou menos que isso!) em Barcelona, ter chegado a casa e dizer aos meus pais: “Um dia vou viver em Barcelona!”, afirmação à qual a minha mãe respondeu com aquele olhar de “tem juízo e come a sopa!”.

Lembro-me de me maravilhar com a dinâmica de Barcelona; de ficar deslumbrada com a arquitectura, tão diferente - sabia lá eu quem era o Gaudi?! E, recordo-me sempre do quanto me impactou ver, pela primeira vez, tantas pessoas de cadeira de rodas na rua! E de bicicleta! Para mim, Barcelona era uma cidade inclusiva, uma cidade de todos e para todos e eu achei isso bonito! Ainda mais era limpinha, tinha praia e a vida parecia ser boa!

 

Até chegar ao momento de escolher de verdade o meu destino de Erasmus, estava convicta de que iria para a Barcelona. Depois, acabei por optar pela Turquia, mas isso era outra história!

 

Anos depois, mudei-me para Madrid. Não por opção, mas sim, porque foi aqui que pela primeira me ofereceram um contrato de trabalho com um salário, segurança social e essas coisas. Por esta altura, já trabalhava em Portugal e tinha passado por dois trabalhos. Um num call center e outro numa redacção. Obviamente que ganhava mal e porcamente e ainda acabava a levar latas de atum, cada vez que ia a casa da minha mãe.

Madrid foi a cidade onde fiz vida de pessoa profissional. Onde aprendi e comecei a definir profissão. Foi uma cidade muito generosa comigo, profissionalmente e não só! Madrid deu-me amigos de quem ainda hoje gosto muito e sinto genuinamente saudades. Tenho recordações verdadeiramente felizes, inclusive de momentos tontos, de andar pela rua sozinha e sentir-me genuinamente feliz por viver em Madrid.

 

Mas tentando responder à pergunta, acho sempre que para viver, Madrid é melhor. Para visitar, Barcelona!

Não há nenhuma cidade na Europa, nem no mundo, como Barcelona, a arquitectura é única, assim como a energia da cidade. È uma cidade bem cosmopolita e multicultural e tem, de facto, tudo: praia, montanha, TUDO! Não que Madrid seja feia, mas não tem uma Sagrada Família, nem um Parc Guel. E menos ainda uma Torre Eiffel ou um Coliseu. Madrid é estar na rua, beber e comer, sim amigos: Madrid são tapas e a movida da rua! A maioria dos meus amigos que me ia visitar, ficava a adorar Madrid, porque podiam viver a cidade como locais.

Em Madrid chamam gatos às pessoas que tenham pais e avós (dos dois lados) nascidos em Madrid - creio que conheci dois! Por não haver esse sentimento de pertença, a cidade não é de ninguém. Logo é de todos, as pessoas são mais abertas e há uma maior generosidade.

Sítios que é melhor não visitar

07.03.16
Cinque Terre, Itália
 
Expectativa

Realidade

 
Desde Fevereiro, que quem quer visitar Cinque Terre, em Itália tem que pagar. Acabaram-se as borlas. Porquê? Só o ano passado a região foi visitada por mais de 2,5 milhões de turistas. Além das pessoas que vivem lá e que devem querer uma vidinha tranquila, sem ter que tropeçar num turista a cada dois passos, é também a paisagem que está em risco. Para ajudar a vida aos visitantes será também criada uma app. onde poderemos saber que ilhas visitar, quanta gente está na ilha, etc. 
 
 
 
Veneza, Itália
 
Expectativa

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Realidade

Continuemos em Itália. Quem já visitou Veneza poderá dizer bla-bla a cidade do amor, dos apaixonados e... dos 78 mil turistas. Tirar fotos sem turistas, paus de selfie ou excursões tornou-se impossível. À custa disso, o centro virou uma cidade fantasma. Ponto um, caríssimo. Ponto dois, o centro já não é habitável, há falta de comércio, lojas ou supermercados. As casas vão-se também degradando, as praças perdendo vida. Quem vive em Veneza não tem vizinhos, tem turistas. 

 
 
 
Barcelona, Espanha
 
Expectativa

 
Realidade

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Manifestação contra a proliferação do turismo em Barcelona e a especulação imobiliária.
 
Barcelona não quer ser a nova Veneza. Este ano, com Ada Colau vários (e alguns bem megalómanos) investimentos turísticos têm sido parados. A ideia? Devolver a cidade aos habitantes. Não é drama, nem conversa de loucos, o tema é sério. Aconselho vivamente, o documentário Bye Bye Barcelona, que fazendo também referência a Veneza, mostra como é viver numa cidade de turistas. 
O excesso de turistas chega mesmo a incomodar os turistas, já que frequentem-te a cidade, que é uma das mais visitadas no mundo é também considerada uma experiência de viagem pouco agradável.
 
 
 
Machu Picchu, Peru
 
Expetativa

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Realidade
 

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Uma das sete maravilhas. E é-o de verdade. Um parque onde podemos andar soltos e livres e explorar à nossa medida e velocidade. Perfeito. Mas cá vamos nós, milhares de turistas, pouco ou nenhum controlo e uma das relíquias munidas mais preciosas de sempre, a ser diariamente atacada.
Quando estive lá, vi alguns habitantes de  Águas Calientes a protestarem contra a invasão massiva. "Ai-o-turismo-traz-dinheiro" dirão alguns. Traz, mas não para todos. E, amigos, o dinheiro não é mesmo tudo na vida - mas sim, vale muito a pena viajar para o Peru e viistar Machu Picchu.

 

 

Antárctida

Expectativa

 Realidade

Não é só porque o Leonardo DiCaprio diz que é um problema, que é um problema. È mesmo um problema. O aquecimento global também é um problema e, claramente, a relação Homem/Natureza tem várias imperfeições. A Antárctida começa a desaparecer, os 500 visitantes permitidos na região passaram a 100 e apenas através de agências e operadores devidamente autorizados. Justo.

 

 

Seicheles

Expectativa

 

Realidade

 

E quem diz as Seicheles, poderia dizer tantas outras ilhas paradisíacas, onde a prática de mergulho é comum que são exploradas para fins turísticos, sem qualquer preocupação sustentável e ambiental.

Recordo-me na Tailândia, quando fui fazer mergulho em Ko Samui e na hora de mergulhar, eu e quem estava comigo saltou do barco para a água.Os responsáveis não nos avisaram de como os corais estavam tão próximos da superfície. Este "ataque" constante aos corais, assim como a poluição, que acarreta o turismo de massas é responsável pela morte dos corais e com eles, morre também muita da diversidade marinha. Vários estudos alertam que a maioria dos recifes de corais estão ameaçados e que num prazo de cem anos, poderão deixar de existir. Vale a pena ler este artigo sobre o impacto e a poluição dos oceanos.

 

 

Não se trata de deixar de viajar, nem de deixar de visitar. Trata-se, sim, de se ser consciente e respeitador da Natureza e do meio ambiente. É imperativo que viajar, conhecer, explorar seja feito de forma sustentável e consciente.

 

As 50 cidades mais bonitas do mundo

11.01.16

Segundo a Condé Nast Traveler estas são as cinquenta cidades mais bonitas do mundo. Eu acho que faltam duas!

 

Veneza, Itália

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Veneza é o paradoxo do turismo. Todos querem vê-la, mas ninguém suporta os "todos" que a querem ver. Tropeçar em turistas é o prato do dia e, nos dias de hoje, conseguir sair ileso de Veneza e sem levar com um pau de selfie na cara, é quase um milagre - isso e tirar uma fotografia sem que haja algum desconhecido nela. Mesmo assim, Veneza vale a pena. Vale sempre a pena e é, sem dúvida, uma das cidades mais bonitas do mundo - ou do mundo que eu conheço!

 

Hong Kong, China
Istambul, Turquia

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É difícil explicar Istambul! Istambul é uma das minhas cidades favoritas. Quando penso em Istambul penso em andar de barco nos Bósforo; no pôr-do-sol; em comer peixe fresco no pão com limão; o som das mesquitas, que para mim soa a uma canção de dedicada a quem está na cidade; na ponte repleta de pescadores; na Haghia Sophia; nas ruas labirínticas do bazar; nos bares de Taksim; em pãezinhos com azeitonas e chá, às sete da manhã e nos mexilhões frescos com limão, às cinco da manhã! Penso na cordialidade das pessoas, nos minaretes e em Sultannamet. Napoleão disse que se o mundo tivesse uma capital, Istambul seria a capital. E eu acho que ele tinha razão! Que saudades!

 

Nova York, EUA
Londres, Reino Unido

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Todos gostamos de Londres quando a visitamos. Os museus, os mercados, Camdew Town, etc. etc! Mas eu acho que só quando se volta a Londres é que se pode realmente apreciá-la. Beber cervejas nos pubs, almoçar nas escadaria da National Gallery, apanhar sol no parque, ficar no Tate a olhar para as vistas da cidade. 

 

Chefchaouen, Marrocos
Está tãooooooooooo na minha lista!

 

Paris, França

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Paris é a cidade dos clichés! Em Paris, entendemos o que significa "à grande e à francesa" e sem dúvida que é a cidade do amor, porque nenhuma outra cidade foi tão amada por quem a visita. Por isso, é que "teremos [todos] sempre Paris". E podemos sempre voltar, pois nunca será igual. E tal como os verdadeiros amores, com o passar do tempo e quanto melhor nos vamos conhecendo, mais gostamos!

 

Cape Town, África do Sul
Amesterdão, Holanda

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É uma cidade bonita e fácil, que se visita de um fôlego de bicicleta, de barco ou a pé. A Holanda ensinou-me o que era a "qualidade de vida". Aprendi-o quando via os pais a irem buscar os filhos à escola às cinco, de bicicleta. Ou quando, os parques estavam cheios de barbacues domésticos e de cerveja. Amesterdão é demasiado rápida e nem todos aprenderam ainda este conceito, que torna a Holanda tão especial, pelo menos para mim. 

 

São Petersburgo, Rússia
Está tãaaaaaaaaao na lista de cidades que eu quero conhecer!

 

Beirute, Líbano
Kyoto, Japão

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 Durante a II Guerra Mundial, enquanto todo o Japão foi bombardeado, Quioto não. Nem uma bombinha. Talvez por isso, seja a cidade que melhor reflecte a cultura japonesa. Com as suas casas baixas, pequenas ruelas, canais e restaurantes, com capacidade para apenas seis clientes. É claro que há os edifícios megalómanos que são já a imagem de marca do Japão, mas em Quioto são diferentes. São mais harmoniosos. E depois, nos arredores há zonas absolutamente deslumbrantes, como a Floresta de Bamboo e, a poucos horas dali, Nara. Sem dúvida, que Quioto merece estar na lista. Aliás, o Japão merece tudo, sobretudo uma viagem! Várias.

 

Queenstown, Nova Zelândia
Barcelona, Espanha

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A primeira vez que visite Barcelona devia ter 17 anos e sei que disse aos meus pais que queria viver ali um dia. Era também a primeira vez que estava fora de Portugal, sem contar com as cidades galegas - que são como estar em casa. Barcelona impressionou-me muito. As pessoas deslocavam-se de bicicleta, tinha praia e montanha, a arquitectura superava as imagens dos livros, as pessoas de cadeiras de rodas saíam à rua, etc. Era uma cidade com espaço, ampla. Depois disso, já lá voltei, como turista e senti-me nervosa, com tanta gente à minha volta. Da última vez, tirando um passeio nas Ramblas, estive em Barcelona com quem lá vive e foi totalmente diferente. Voltei a amar a cidade e a querer viver lá. De preferência, na Barceloneta, por favor!

 

Singapura
Havana, Cuba
Florença, Itália

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Uma das recordações mais bonitas que tenho de Florença, foi o pôr-de-sol na Puente Vechio. Em uma das margens, o céu ficou azul. Um azul claro pastel, mas com tons escuro. E do outro, no meio do azul, havia rosa e roxo. Recordo-me de pensar, de como um céu e umas cores daquelas, justificavam a devoção de Florença às artes. Como não ficar inspirado? 

 

Sydney, Austrália
Salzburg, Áustria
Abu Dhabi, UAE
Lisboa, Portugal

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 Lisboa! Lisboa! Lisboa!

Entre muitas outras, uma das coisas que mais gosto em Lisboa é do castiço da cidade. No fundo, Lisboa é uma aldeia. Eu sei que muitas pessoas ficam ofendidas ou acham que isso inferioriza a cidade, como se deixasse de ser menos cosmopolita. A meu ver, é precisamente o oposto. Num mundo de grandes cidades e metrópoles, arranha-céus e auto-estradas, o charme de Lisboa está nas suas ruelas, na roupa estendida ao sol e nos miúdos a jogar à bola na praça.

 

Rio de Janeiro, Brasil
Jaipur, Índia

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Nunca vou entender, todo este zum-zum à volta de Jaipur. É certo que o forte é magnífico, mas com tantas cidades na Índia incríveis, não entendo o porquê de Jaipur estar sempre na lista das mais populares e visitadas. Mesmo ali ao lado, está Udaipur que é tão, mas tão bem mais bonita! Se fizessem um filme do Aladino, seria Udaipur a cidade. De Jaipur só me recordo da confusão. Da dificuldade que foi, para conseguir quarto, comprar as viagens de comboio, relacionar-me com as pessoas ou simplesmente, visitar os locais. Das cidades na Índia que visitei foi sem dúvida, a que menos me seduziu. 

 

Lucerne, Suíça
Shanghai, China
São Francisco, EUA
Roma, Itália

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Caminhar por Roma é dar pontapés na história. Olha o Coliseu; ups, umas ruínas; aaaaaaaaah, que fonte bonita! Roma é uma capital especial, cheia de história e, tal como todas as cidades italianas, onde sempre cheira bem. Sinceramente, se me perguntarem se Roma, Veneza ou Nápoles, cheiram ao mesmo que Palermo ou Sardenha, eu direi que sim. Itália cheira bem. Cheira a comida: a pizza acabada de sair forno. A parmesão ralado. A massa a ser servida no prato. A café fresco. Desculpa Lisboa, mas Itália  também cheira bem!

 

Estocolmo, Suécia

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Quando visitei Estocolmo não estava em mim! Vinha de um Inverno rigoroso, com a noite a começar às 16h00. Meses num país de gente pouco dada a simpatias ou a sorrisos. Ir a Estocolmo em Abril, foi literalmente ver o sol. E pessoas super educadas. E giras. Ainda hoje tenho Estocolmo no coração e seique adoraria vier aqui. Não sei se pelo contexto, acabei por elevar a cidade ou se ela merece na verdade todo este meu amor. Mas eu estou convicta que sim, até porque Estocolmo comi as melhores cerejas da minha vida. Sabiam a felicidade. 

 

Bruges, Bélgica
Cartagena, Colombia


Budapeste, Hungria

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Budapeste foi sem dúvida uma surpresa. Sempre ouvi falar de Praga como sendo a mais bela cidade da Europa Central e tenho que assumir, depois de visitar Budapeste, as minhas expetativas para Praga subiram ainda mais.Budapeste é uma cidade lindíssima.

 

Valparaiso, Chile
Praga, República Checa

Em Fevereiro, logo saberei.


Edimburgo, Escócia
Busan, Coreia do Sul
Vancouver, Canadá
Cidade do México, México
Charleston, EUA
Jerusalem, Israel
Dubrovnik, Croácia
Riga, Letónia

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Riga, assim como a maioria das cidades do Báltico, têm um centro muito fofinho. Há vários edifício de Art Deco, todos de várias cores, o que confere um carisma único aos centos. Sobretudo no Inverno, quando chega a neve. O cenário fica  ainda mais mágico, em Dezembro, com as decorações natalícias. Apesar de ter vivido em Riga e ter um enorme carinho pela cidade, acho Talim, a capital da Estónia, mais bonita. A foto de cima é da Embaixada Francesa em Riga, um dos meus edifícios favoritos em Riga.


Quito, Equador
Quebec City, Canadá
Buenos Aires, Argentina
Luang Prabang, Laos

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É das cidades mais fofinhas que visitei, enquanta viajava sozinha pelo Sudeste Asiático. Um misto de vila francesa, cheia de charme, com um estilo asiático bem marcado, seja na arquitectura ou na decoração. E isto no meio de montanhas de selva pura. Bem ao lado, umas lagoas de água azul clara, densa (ver na foto acima), fazem de Laos uma cidade imperdível.

 

Viena, Austria
Isfahan, Irão

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É sem dúvida uma cidade incrível. Mesmo que a cidade não o fosse, bastava a praça central, a Praça de Naqsh-e Jahan, para colocar a Isfahan na lista. Vale também a pena uma visita ás pontes do rio Zayandeh. Quando fomos chovia a potes, mas diz-se que é comum os homens encontrarem-se nas pontes e cantarem - sim, cantarem, assim e só porque sim, só porque podem. Ah e para quem torce o nariz sobre o Irão, aqui ficam umas dicas.

 

Washington, EUA
Sevilha, Espanha
Muscat, Oman

 

 

 

Cidades que eu acho que faltam aqui:

San Sebastian

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Situada no País Vasco, no norte de Espanha, esta é sem dúvida uma das minhas cidades favoritas. As praias são belíssimas, assim como a arquitectura da cidade. Viveria aqui, sem dúvida.

 

Coimbra

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Só porque é a minha cidade e jamais haverá para mim uma cidade tão bonita como esta.

As melhores 25 cidades para se viver

29.12.15

Não sou eu que digo, foi a Monocle,

 

1. Tóquio

Sim! Sim! Sim! SIM! Eu viveria aqui feliz da vida. A cidade é incrível, um verdadeiro parque de atracões, sempre com alguma exposição para ver, um concerto, um edifico... e o sushi! E o karaoke! Let's go! Ainda assim, preferia viver em Quioto.

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2. Viena

3. Berlim

Vivo aqui! Ainda é cedo e ainda não estou arrebatada por Berlim. Gosto da bicicleta, da tranquilidade e do silêncio. É uma cidade original, alternativa,... isto é o que todos dizem e: é verdade! Berlim tem algo único. Bem especial. E feia! Sim, Berlim é feia. Mas em Berlim, todos somos de cá. Gosto particularmente do espírito comunitário da cidade. É uma cidade sem pretensões, ninguém sabe quem é mais rico ou mais pobre! Quando as pessoas deixam as garrafas de cerveja limpas e intactas para que outras pessoas as recolham, reciclam e recebam o dinheiro é um acto de pessoas para pessoas. Não é caridade. Não há pena. Há muita dignidade. Há muita dignidade também na cidade. Uma cidade que não esquece e que foi no século XX tantas vezes destruída. E aqui está, de pé. É como uma velhinha sorridente a ver todos passarem.

O contra? Eu sei que é Inverno, mas eu sou pessoa que gosta de o ver diariamente. Nem é o frio. É só mesmo pelo sol!

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4. Melbourne

5. Sydney

6. Estocolmo

Sim! Sim! Sim! Eu visite Estocolmo na Primavera e foi amor à primeira vista. Todas aquelas ilhas ligadas por pontes, os barcos, com suecos ao sol! Aquilo era o sinónimo da felicidade! Estar simplesmente ao sol, num barco e com uma cerveja no meio de uma das mais bonitas cidades que já tinha visitado. Eu sei que era o efeito da Primavera, mas numa me vou esquecer daquela sensação de estar numa cidade "imensamente feliz"! Até as cerejas que comi no parque eram felizes!

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7. Vancouver

8. Helsínquia

Eu fui feliz em Helsínquia, mas se alguém me perguntar "merece a pena?" Sinceramente, não. É uma cidade "bah", não é feia, mas está longe de ser bonita. Disseram-me, uns Finlandeses, que na Final dia não se aprecia a ostentação e que grandes obras são sinais de exibicionismo. Pode até ser! É austera, tem pouca vida e energia. É um típico "vai-se andando", "nem peixe, nem carne". Recomendo os bolinhos de canela e os passeios de barco e a pastelaria mínima, no meio da mata, onde comi os bolinhos de canela. E a sauna! Mas daí a viver lá? Sinceramente: não!

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9. Munique

10. Zurique

11. Copenhaga

12. Fukuosa

13. Singapura

14. Quito

15. Paris

Paris só com muito dinheiro. Paris é uma cidade incrível, as ruas, os monumentos, a comida,... Dificilmente alguém pode ser infeliz a viver em Montmartre ou a acordar com vista para o Sena, mas isso custa. Custa dinheiro. E, verdade seja dita, os subúrbios de Paris, no que toca a beleza e qualidade de vida, deixam muito a desejar. Para viver em Paris, teria de ser em Paris, Paris. E isso significa ter um poder económico bastante considerável. Até lá, continuaremos a ter Paris em sonhos!

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16. Madrid

"Madrid de mi corazón!" Eu vivi cinco anos muito felizes em Madrid. Vale a pena! A cidade pode não ter uma Torre Eiffel ou um Tejo, mas é uma cidade que sabe receber! Assim que dizemos duas palavras de espanhol (ou qualquer coisa que se pareça) somos logo promovidos a pessoa "que habla muy bien español". E depois é uma cidade com sol e com um céu incrível, que do azul, passa a laranja ou roxo... Monet teria sido feliz em Madrid! Madrid é fácil, tem energia e tem alegria!

Tem também sujidade e barulho. Falta-lhe verde, tranquilidade e menos precariedade e elitismo. Mas vale a pena! Madrid vale sempre a pena!

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17. Auckland

18. Lisboa

Eu viveria feliz em Lisboa. Adoro o bairrismo, o Tejo, a calçada e sinto muita falta de "tomar cafés"! E, sempre, o sol! Muita gente, leia-se lEsboetas, ficam com nervosinho só por alguém associar Lisboa a cuecas a secar ao sol ou a velhos na tasca. Pois bem, sito é o que eu mais gosto em Lisboa. Gosto que seja uma aldeia, com tudo à mão. Gosto desse lado tradicional ou provinciano, chamem-lhe o que quiserem e de ouvir gente a gritar "oh Carlos Manuel vem comer"! 

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19. Hong Kong

20. Amesterdão

A primeira vez que visitei a Holanda adorei o país. Gostei tanto que lembro-me de pensar "quero viver aqui!" A Holanda foi o pais, onde eu entendi o que significava "qualidade de vida"! Ver lojas a fecharem ao fim de semana, restaurantes abertos só até às 21h00... mas sobretudo ver, como as pessoas iam para os parques sem pudor e se esticavam ao sol. Depois das seis da tarde, as ruas enchiam-se de bicicletas com mães e pais com bicicletas e criancinhas. Quanto a Amesterdão, tem a particularidade de ser pequeno, um miminho de cidade, cheia de barcos e bicicletas. Posso também viver assim! Mas com uma casa num barco!

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 21. Hamburgo

22. Génova

23. Oslo

24. Barcelona

Eu devia ter 16 anos quando fui a Barcelona e decidi que um dia iria viver ali. Por algum tempo, achei que se fizesse Erasmus, seria ali. Ainda mais Barcelona tinha/tem um grande atractivo: praia! E novamente a história das bicicletas - entendam que não tenho "pancada" com bicicletas, sou simplesmente uma pessoa que não conduz, assim que aprecio bons transportes públicos e cidade onde possa pedalar! Uma amiga minha que se mudou de Madrid para Barcelona, disse-me "adrid é cidade para viver; mas Barcelona é cidade para viver e ser adulto!"

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25. Portland