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Maria vai com todos

Estórias. Histórias. Pessoas. Sítios. Viagens.

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A IG Metall é um dos mais importantes sindicatos na Alemanha - representa quase 4 milhões de trabalhadores no país! Depois de umas quantas greves, que custou à economia alemã qualquer coisinha como 200 milhões de euros e cinco reuniões, eis as conclusões:

  • um aumento salarial de 3,5% que entra em vigor em Abril
  • aqueles que têm filhos menores deixam de trabalhar 35 horas semanais e passam a fazer 28 horas. E quem diz crianças, diz familiares doentes ou dependentes, inclusive idosos! Esta medida é válida por dois anos!
  • para compensar e pelo primeiro trimestre, recebem 100€
  • em 2019, passarão a receber um pagamento único de 400 euros por ano + um pagamento anual extra, que corresponderá a 27,5% do salário mensal. O interessante é que este valor pode ser convertido e trocado por menos horas de trabalho! Ou seja, os trabalhadores poderão trocar dinheiro por tempo útil.

 

Já este ano, na Alemanha avançou uma nova lei, que visa combater as desigualdades salariais entre homens e mulheres. Segunda a nova lei, as empresas com mais de 500 funcionários são obrigadas a divulgar quanto ganha cada funcionário. Nas empresas com mais de 200 funcionários, um colega pode perguntar quanto ganha um colega, se ambos executarem as mesmas funções.

 

O ano passado foi a Suécia a reduzir o horário laboral das 40 horas para 35 horas semanais, algo que já ocorre em muitas empresas francesas. Será que as empresas estão, por fim, a entender que os empregados não devem viver para trabalhar, nem que o trabalho comanda a vida?

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