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Maria vai com todos

Estórias. Histórias. Pessoas. Sítios. Viagens.

Maria vai com todos

Estórias. Histórias. Pessoas. Sítios. Viagens.

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Uma das perguntas mais comuns na hora de viajar é o "É seguro viajar para aí?".  "É seguro ir para Bruxelas?" ou "Londres não é perigosa?" ou "Marrocos não é perigoso para as louras", etc.

Obviamente que a segurança é uma coisa importante e que morrer, ainda mais nas férias, é desagradável e não está nos planos de ninguém. De todos os modos, isso não é algo que se possa prever. Nem mesmo os 382984 artigos que encontram online com os "destinos mais seguros para viajar" vos podem garantir que nada vai acontecer.

Sempre que ouço esse tipo de questão, quase dou por mim a revirar os olhos e a pensar no caso de Portugal. Como se em Lisboa nãou houvesse assaltos, nem assédio no Porto e por aí fora! Portugal também tem os seus problemas e no resto do mundo, o cenário é mais ou menos o mesmo: gente a tentar viver da melhor forma que pode, em paz. 

Obviamente que este meu comentário não se refere a países em guerra. Contudo, na hora de viajar, os cuidados a ter não devem ser muito diferentes daqueles que se tem "em casa": evitar andar sozinho durante a noite, afastar-se das ruas principais, etc.

Quanto ao terrorismo, a menos que alguém tenha contacto priviligiados com uma rede, como saber se vai ou não acontecer? Quando ou a que horas? Mais: quem nos garante que não ocorre em casa?

 

Infelizmente, a vida também é isto: a imprevisibilidade. E se isso é bom quando falamos de coisas boas e felizes, na hora de ter de lidar com a dor, a violência e a morte, nem muito. Contudo, se isso não nos impede de sair de casa para ir trabalhar, também não nos deveria impedir de viajar e viver a vida.

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