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Maria vai com todos

Estórias. Histórias. Pessoas. Sítios. Viagens.

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Conversa com a mãe pós-férias

12.04.16

Cheguei da Indonésia e qual boa filha. telefonei à minha mãe. Foi mais ou menos isto:

Eu - Estou. mãe?

Mãe - Sim, filha! [A minha mãe atende sempre assim as minhas chamadas. Um clássico!] Já chegaste?
Eu - Já. Cheguei à pouco... bla bla bla... o voo... whiskas saquetas onde fomos e por onde andamos... ui ui e o tempo? [Esse esterno tópico]... mimimimi só há arroz e "siiiiiiiiiiiii", tirei muitas fotografias e  mais o diabo a sete!
Mãe - E amanhã vais trabalhar?
Eu - Oh, vou! Não me apetece nada! [Voz dramática e carregada de mimo] Estou fartinha de trabalhar!
Mãe - Francamente! Com essa idade? Ainda agora vieste de férias!
Eu - Se eu pudesse não trabalhava!
[E lá começa o discurso, porque o trabalho é bom. O trabalho dignifica e tem mais 76 mil vantagens. Trabalhar é importante. O brio profissional. fazer dinheiro e a carreira. Onde já se viu não fazer nada? Ai, ai, ai, mau, mau, mau]
Eu - Tu falas, falas, mas estás cheia de vontade de te reformar. Ainda no outro dia dizias, que se pudesses...
Mãe - Isso é só às vezes! Outras, só quero trabalhar!
 
NOTA: A minha mãe sabe precisamente quantos dias, meses e anos lhe faltam para a reforma.

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