Os nómadas digitais são profissionais com, por norma, trabalhados ligados à Internet e que vivem sem residência fixa, trabalhando e viajando. Há já várias profissões que permitem este estilo de vida, como dar aulas online, fazer voluntariado, profissões relacionadas com a escrita (ser blogger, jornalista, tradutor, etc.) ou simplesmente trabalhos que normalmente seriam feitos num (...)
Sou pessoa que leva pouco a sério as resoluções de Ano Novo, porque não as faço e porque tenho pavor a não cumprir o prometido. Sou meia séria. Assim sendo, em 2017, o objectivo era visitar um sítio novo por mês! A coisa começou bem: Janeiro Fomos ao norte da Alemanha, começamos em Greifswald e daí fomos ver o mar Báltico e fomos a Sassnitz e a Sellin. Como era Janeiro e havia neve, era tudo ainda mais lindinho - acho lindo ver neve na praia! Fevereiro Voltei a (...)
Observaram bem as imagens acima? Vá, subam lá a página e vejam com atenção. Eu espero! Voltaram? Não é novo, não é de hoje e não sei se é moda ou se é apenas falta de noção. Vamos parar todos um bocadinho para pensar e reflectir sobre estas pessoas: gente que viaja, sendo capaz de ir até países onde um voo custa mais deu 500€ (ou dólares ou libras ou o que seja) e que viaja para países muitas vezes considerados mais pobres eque acaba na rua, a pedir (...)
Acho bem que as pessoas gostem das suas terras e se orgulham do que é seu - obviamente que o que é de extremos chateia e dá comichões, até porque do orgulho cego ao nacionalismo idiota, a fronteira pode ser curta! O que por vezes me custa é entender é esta cegueira e esta teimosia - sobretudo quando não se conhece o resto! Constantemente ouço coisas como, "por que é que vais para aí, quando há tanta coisa boa em Portugal?" Afinal: “Não há comida como a nossa!” “N (...)
Vivi em Madrid cinco anos. Já a Barcelona fui três, não, quatro vezes e se há discussão (boa, saudável e animada) que me dá gozo é esta: qual a melhor, Madrid ou Barcelona? Muitas vezes a coisa descamba, mas até lá, dá gozo! Lembro-me bem, de quando tinha 16 anos e depois de um dia (ou menos que isso!) em Barcelona, ter chegado a casa e dizer aos meus pais: “Um dia vou viver em Barcelona!”, afirmação à qual a minha mãe respondeu com aquele olhar de “tem (...)
Admiro as pessoas que dizem que “se voltassem atrás, não mudavam nadinha. Nem uma virgula!”. Eu, assim de repente, no sábado tinha era ficado em casa, em vez de ter passado o dia à chuva ou pelo menos tinha calçado umas sapatilhas, em vez de umas sabrinas! Fora isso, há muitas vezes que mais devia era ter ficado calada; outras em que poderia ter dito algo mais ou pelo menos acertado quando falei. Entendo o conceito: no geral, a vida vai boa, corre bem e somos felizes, mas se (...)
Quando se começa com a história dos benefícios de viajar e da importância das viagens, de forma geral, lá se soltam as ideias do costume: viajar abre mentalidades, representa a possibilidade de conhecer e abraçar novas culturas, fazer novos amigos e mimimi mimimi. Pelo meio, há sempre uma alma que defende que as pessoas que viajam são melhores pessoas. Batam-me, mas eu acho que não. Comecemos pelo básico, ninguém é melhor que ninguém. E, ok, viajar é cada vez mais uma questão de prioridades, mas não deixa de ser um privilégio. (...)
Viajar é um luxo. Um privilégio. Há infinitas coisas mais importantes. Coisas como pagar a conta da luz, encher o frigorífico de comida, assegurar o pagamento da renda, comprar os livros das escola das crianças. Não discuto isso. Mas depois é uma questão de escolha. Escolher entre ir ou não ir. De querer ou não querer. Aqui, já se trata de optar entre ter um carro, ir de transportes públicos ou andar a pé ou de bicicleta. Entendo que os transportes são muitas vezes uma (...)
Há em Berlim, vários locais abandonados. Sobretudo do lado este, o lado da RDA, pertencente à Antiga União Soviética. Entre piscinas e hospitais, existem dois locais que quero muito ir. Um é um antigo parque de diversões, uma espécie de Disney da URSS e o outro é o Teufelsberg, um velho (e resistente!) edifício, que já foi escola para Nazis e centro de espionagem durante a Guerra fria. Ao parque de diversões ainda não fui, porque literalmente significa invadir espaço (...)
Já há algum tempo que pensei em transformar este tópico em material de blog e aproveitando que esta semana me fizeram a mesma pergunta, aqui fica ele, um post sobre “viajar de comboio na Índia”. A menos que alguém esteja a viajar pela índia, com aqueles pacotes de tudo incluído ou com uma agência de viagens, é quase certo que em algum momento terá de apanhar um comboio. Viajar de comboio pela Índia é super cómodo, seguro e confortável.Os Indianos costumam (...)