Hoje celebra-se o Dia Nacional do Cigano. E inevitável dizer que em Portugal, os ciganos são a etnia mais discriminada. Assim que se fala de ciganos, lá vêm as histórias dos ciganos que vivem à parte, comem todos os subsídios, não trabalham, roubam e o diabo a sete. Contudo, se perguntarmos a estas pessoas se conhece algum cigano, elas vão dizer que não, mas o amigo do primo, sim. Nos últimos anos, há cada vez mais notícias pela positiva: ciganos políticos, mulheres (...)
Ontem entrei numa livraria gigante em São Paulo e maravilha das maravilhas, cheia! Gente por todo o lado, sentada no chão, em puffs e encostada às estantes de livro aberto! Gente de todas as idades, géneros e tamanhos. Uma maravilha! E o preço dos livros, tão baratos, quando comparando com Portugal! Aliás, quando se compara Portugal com Espanha, Itália ou outros países da Europa, é de pasmar como os livros são caros e a dificuldade que há, em encontrar livros em (...)
Adieu, adios! Acabou Game Of Thrones! A história era boa, os actores incríveis, os efeitos do melhor! Contudo, o melhor de GOT será sempre a loucura à volta de cada episódio! O que vai acontecer? O que aconteceu? Como era no livro? O que significa aquela colher virada para o Snow? Nunca uma série foi tão escrutinada e vivida de forma tão intensa. O poder da Internet é isto, meus amigos! Possivelmente, se Friends, Sopranos ou Sete palmos de terra fosse feita nestes dias e a (...)
Um dos posts mais lidos neste blog (e comentados) foi o Alguém por aí já se arrependeu de ter filhos?, sobre mulheres que se fosse hoje, teriam optado por não ter parido. Mães com filhos saudáveis e com boas vidas, mas a quem a maternidade não preencheu, nem se revelou a maravilha que muitos falam. Ora, vi hoje no Facebook do Público um post sobre este tema, onde a (...)
Possivelmente, cheguei tarde à festa, mas só ontem acabei o documentário sobre o desaparecimento da Maddie, da Netflix. Se em boa verdade aquilo poderia ser encurtado e ser coisinha para render uns cinco episódios, não deixa de ser meio alucinante (acho que é esta a palavra), quando vemos a cronologia dos acontecimentos. Além disso, há tanta, mas tanta coisa que fica por ser esclarecida! Aqui vão alguns pensamentos que tive enquanto via o documentário: Então, o (...)
Sou de Coimbra, ou seja, pessoa com a vida facilitada e com dois hospitais à porta: o Hospital dos Covões e o Hospital Novo, esse grande colosso no que toca a vanguarda e medicina no país. Em Coimbra, todos sabemos que os Covões sempre foram o primo pobre do Hospital Novo. Contudo, lembro-me de ser operada e ser bem tratada. Também me lembro dos tempos em que o Hospital Novo de Coimbra era "um hotel de 5 estrelas". Agora é um despojo: buracos nas paredes, sanitas sem tampos, (...)
1. Questionar-se Desconstruir ideias é o primeiro passo para entender que vivemos num mundo machista. Aceitar que ocupa uma vida de privilégio. Claro que o indivíduo, pode ter uma vida de caca e ser infeliz, contudo isso não faz do seu genero desafortunado ou sofrido. Logo, desconstruir é o primeiro passo. 2. Falar com elas Para isso, o primeiro passo é falar com elas. Logo aí, vão descobrir histórias de mulheres que são questionadas se vão ou não ter filhos numa (...)
Já vai em 12, o número de mulheres a morrer em Portugal, às mãos do companheiro. 12 vítimas de violência doméstica, num país que ainda acha que "entre marido e mulher não se mete a colher" e que isso do feminismo é coisa de histéricas. Homem ou mulher, se és vítima, não fiques calado. Protege-te e denuncia:A APAV disponibiliza ajuda às vitimas, de forma gratuita e confidencial. Ao teu dispor tens o Número de Apoio à Vítima: 116 006 (chamada gratuita das 9h00 às (...)
Acho que fui para a catequese quando entrei na escola primária. A minha mãe queria, porque queria e queria. Mais tarde, como entrei nos escuteiros, a catequese passou a ser obrigatória e lá andei eu e fiz os rituais todos, tendo saído depois do Crisma. Recordo-me de quando era criança gostar de lá andar. Como sempre gostei de histórias, adorava a catequese. Não era tanto a espiritualidade, eram mesmo as histórias que me prendiam. Já para os rituais, confesso, nunca tive muito jeito. (...)
Pessoas, preciso de desabafar sobre o "Abducted in Plain Sigh" da Netflix. Se ainda não viram, vão-se embora, VÃO-SE EMBORA, porque eu vou spoilar à força toda! Isto, porque eu preciso de desabafar e abrir o meu coração. Vi isto sozinha e ainda não digeri. O "Abducted in Plain Sigh" é um documentário que está na Netflix, mas que não foi produzido pela própria. Na verdade, o nome original é "Forever B". Conta a história de uma família, que vê a filha (Jan Broberg) de 12 (...)