Recentemente, apanhei no Goucha, o CEO do Grupo Bernardo da Costa, Ricardo Costa, a falar sobre a criação de um Departamento de Felicidade na sua empresa. Parece que o foi pioneiro em Portugal e foi muito interessante escutá-la. E diria até refrescante!
Acho que é cada vez mais claro que, sobretudo, as novas gerações não estão interessadas em viver para trabalhar. Trabalhar é parte da vida, do dia a dia, mas está longe de ser o mais importante. Por mim falo que trabalho por dinheiro - acreditem, fosse eu herdeira e ninguém me apanhava a trabalhar.
A ideia de criar um Departamento de Felicidade que se preocupa com a satisfação dos colaboradores e trabalha nesse sentido parece-me, por isso, muito refrescante. Além disso, este tipo de iniciativas parece-me essencial se se quer não só contratar os melhores, mas também manter os bons profissionais. Hoje em dia, já não há empregos para a vida e dificilmente alguém na casa dos 30 ou 40 anos está na mesma empresa onde começou. E não acho que seja por falta de compromisso, como muitos apontam. A meu ver está apenas relacionado com a necessidade de fazer mais e melhor e, principalmente, com melhores condições. Afinal, para melhor muda-se sempre, não é?
O que faz um Departamento de Felicidade?
Por curiosidade, fui ler mais sobre este assunto, até para perceber como na prática "a coisa" funciona. E é interessante ver que desde atividades mais triviais (massagens ou idas ao spa), há também proposta como. seguro de saúde, formação, etc. Afinal, da mesma forma de que a felicidade é subjectiva, aquilo que satisfaz um funcionário também o é.
Pessoalmente, só ver as empresas motivadas neste sentido e cada vez mais preocupada com o colaborador e com o seu bem-estar (e saúde mental) já é uma mais-valia. As pessoas não podem, nem são, só números. Tratá-las humanamente é essencial e melhor ainda se há cuidado e respeito pela individualidade de cada um.