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Maria vai com todos

Estórias. Histórias. Pessoas. Sítios. Viagens.

Maria vai com todos

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Adieu, adios!
Acabou Game Of Thrones!

A história era boa, os actores incríveis, os efeitos do melhor! Contudo, o melhor de GOT será sempre a loucura à volta de cada episódio! O que vai acontecer? O que aconteceu? Como era no livro? O que significa aquela colher virada para o Snow? Nunca uma série foi tão escrutinada e vivida de forma tão intensa. O poder da Internet é isto, meus amigos!

Possivelmente, se Friends, Sopranos ou Sete palmos de terra fosse feita nestes dias e a loucura teria sido ainda maior.

Dois anos depois, saiu por fim a última temporada. Tendo em conta as últimas temporadas, as expectativas eram mais do que muitos e obviamente que muita gente iria sair insatisfeita. Houve demasiado tempo para divagar,  para inventar finais e criar expectativas!

Além disso, GOT sempre foi uma série sobre pessoas: as suas intrigas e complexidades. Ou seja, palminhas para os efeitos especais que podem ser (e são) MUITO incríveis, mas quem gosta de GOT, quer é ser surpreendido. Quase de forma sádica - como assim, o meu personagem favorito não morreu? Como assim a minha personagem favorita  virou a má da fita? Como assim o personagem principal não vive feliz para sempre, com direito a amor e uma cabana?

Sinceramente, mais do que de GOT, vou sentir falta desta loucura toda à volta da seríe. Embora ache que há demasiado choradinho, dava-me gozo ler teorias, ver detalhes que não tinha dado conta dias depois, discutir as personagens via Whatsapp e rir-me com os memes parvos da Net - obrigada, Internet.

Aliás, obrigada Internet por teres feito estes últimos anos ainda mais interessantes. Foi do carago.

Agora que venham os livros - sim, porque isto ainda não acabou!

 

PS: Dois pensamentos sobre o último episódio:

  • Ora então, há cinza por todo o lado, mas aquela gente sai toda impecável?! Nem uma cinzinha no cabelo?
  • Brienne, amiga, isso de escrever a tinta e virar a página... borraste tudo, filha!

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Um dos posts mais lidos neste blog (e comentados) foi o Alguém por aí já se arrependeu de ter filhos?, sobre mulheres que se fosse hoje, teriam optado por não ter parido. Mães com filhos saudáveis e com boas vidas, mas a quem a maternidade não preencheu, nem se revelou a maravilha que muitos falam.

Ora, vi hoje no Facebook do Público um post sobre este tema, onde a pergunta era: "Sou menos mulher por não querer ter filhos?"

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E pessoas amigas, deixem-me que vos diga: que maravilha de comentários! Que delícia! É certo que o Facebook parece atrair a parvoíce e replicá-la, mas há comentário verdadeiramente brilhantes sobre o tema. Deixo-vos alguns:

 

"Sim. O papel de uma mulher está na sua própria biologia, basta olhar."

 

"tenho 3 e adoro!!! quem não tem não tem ideia do "sabor " de os ter !!!! enche-me a alma!!! completa-me como ser humano!! etc etc etc etc etc etc"

 

"E depois envelhece sozinha , depressiva, num apartamento cheio de gatos mas com um copo de vinho claro. Conversa de merda"

 

Infelizmente para muitos, a ideia de que ser mulher se define pela maternidade continua forte. Ainda mais com todos a acharem que devem e podem opinar sobre este tipo de escolha. Uma mulher que não tenha filhos, continua a ser exactamente isso: uma mulher.