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Maria vai com todos

Estórias. Histórias. Pessoas. Sítios. Viagens.

Maria vai com todos

Estórias. Histórias. Pessoas. Sítios. Viagens.

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Com as autárquicas, há os cartazes (coisas mais lindas e, deixem-me perguntar: QUE SE PASSA COM OS DESIGNRS E PR’S EM PORTUGAL?!), mas depois, meus amigos, há também os nomes das terras. Fiz uma listinhaAAAA linda e fofa - se estão a beber o café, cuidado…. vão cuspir!

 

Calendário

Ali para os lados de Vila Nova de Famalicão.

 

Água de Todo o Ano

No concelho de Ponte de Sor.

 

Monte de Meda

Agora digam isso muito rápido! Ou sem dentes! Monte de Medaf fica em

 

Benquerenças

Não gozem! Acho fofa! Ia a Viana do Branco só para visitar Benquerenças!

 

Solteiras

Solteiras está (e estão) em Tavira.

 

Albergaria dos Doze

E dos 3? E dos 11? Está para os lados de Pombal.

 

Pedaço Mau

Mais uma vez o concelho de Vila Nova de Famalicão a brindar-nos com alegria e genealidade!

 

Pé de Cão

Beijinho Olaia! Beijinho Torres Novas. Beijinho Santarém.

 

Bexiga

Bexiga está em Tomar, ora pois!

 

Curvaceiras

Gosto! Um misto de curva e arruaceiras. Acho bem. Está por Tomar!

 

Pau Gordo

Vai uma pessoa comprar uma casa no Estoril, porque é chique e bem e acaba a dizer: “Eu vivo em pau Gordo!”

 

Colo de Pito

… mas há sempre quem viva em Colo de Pito - em Viseu!

 

Cama Porca

E o prêmio vai para: Vila Franca de Xira!

 

Chiqueiro

Lousã (mais não digo)!

 

Colo do Pito

Leram bem: Colo de Pito! COLO DE PITO! Ali para os lados de Castro Daire!

 

Deserto

Deserto  fica em Alcoutim e é isto!

 

Endiabrada

Esta maluca está em Aljezur.

 

Focinho de Cão

Os naturais de Focinho de Cão vivem para os lados de Aljustrel.

 

Pai Torto

Em Mirandela.

 

Pobreza

A Pobreza está em Caminha. Coitadinha.

 

Picha

Como? Porquê? Podem ir tirar fotos com a placa perto de Castanheira de Pêra!

 

Venda da Gaita

E quando se fartarem da Picha, vão até Venda da Gaita! Fica ali ao lado!

 

Máquina

Situa-se em, atenção, Cabeceiras de Bastos

 

Quinta de Comichão

Sim, leram bem! A Quinta de  (veja-se a classe do “de” e não “da”) Comichão está na Guarda.

 

Rabo de Porco

Do Rabo de Porco vê Penela - ou talvez não. Mas estão para os mesmos lados!

 

Degolados

Sai demonio! Sai Campo Maior!

 

Rabo de Peixe

Já este rabo, está nos os Açores.

 

Espadanal da Azambuja

Nada em ocorre para acrescentar aqui, apenas que Espadanal da Azambuja é um apiadeiro da Azambuja!

 

Terra da Gaja

Não são terras, é uma terra. Nem gajas, é só uma! E está situada na Lousã.

 

Ranholas

Amooooo Ranholas! Situada em Sintra.

 

Traseiros

Traseiros está (ou não) na traseira de Oliveira de Azeméis.

 

Venda das Raparigas

Se passarem por Alcobaça, já sabem onde comprar meninas!

 

Namorados

Quem diria que há romance em Castro Verde?

 

Amor

Mais amor só mesmo em Leiria!

 

Mal Lavado

Ai Odemira, o que te tinha de tocar!

 

Venda das Pulgas

Quem não compraria? Quem? Mafra, miiii aguarda!

 

Coxo

Coxo que é coxo é em Oliveira de Azeméis.

 

Imaginário

Imaginário  não é Imaginarium! Este está em em Caldas da Rainha. (ver no mapa)

 

Cabeçudos

Está em Gaia - como se disse houvesse d/vidas!

 

Crucifixo

Crucifixo está em Abrantes! E Jesus, onde anda?

 

Campa do Preto

A serio Maia?

 

Fatela

Penamacor

E sabem o melhor, existe a estação de comboios Fatela-Penamacor! Tudo faz tão mais sentido agora!

 

Anais

Suspiro! E se querem mesmo saber: fica em Ponte de Lima!

 

Pintailhos

Terá havido aqui um lapso? Um typo? Que aconteceu Vale de Cambra?

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O mundo inteiro a falar de machismo, sexismo e a lembrar da importância do feminismo e a Porto Editora a não chegar lá - ainda, porque depois disto, chegará!

Eu explico. A Porto Editora lançou daqueles livros com exercidos, para putos dos 4 aos 6 anos. Começou a colocar a patinha na poça, quando fez um versão para meninos e outra para meninas! Deixando bem claro, que o livro dos primeiros seria em azul e com ilustrações como barcos, escorregas, bolas de futebol, dinossauros, barcos e carros e o outro, o das meninas, todo ele rosinha, com cupcakes, estrelas e rebuçados! Aliás, o dos meninos não é para meninos, é para rapazes. Homens. Machos de bacio!

Mas a Porto Editora foi mais longe, porque não muda apenas a capa, mudam os exercícios. E claro, mais fáceis para as meninas, que entre ter que aprender a cozinhar e a passar a ferro, não dispõem de tanto tempo para pensar e encontrar o caminho certo neste labirinto. E, admire-se, o detalhe: os meninos ganham um barco, as meninas uma coroa. Só espero que de rainha, para puderem mandar naquela porra toda!

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Daqui a menos de 3 semanas vou de férias. Ando com uma neura. Só penso em sol e calor (aqui não há cá disso), mariscos e feijoadas, dias sem fazer nada, a ouvir a minha avó falar das varizes e da minha mãe a queixar-se dos pássaros, que comem os morangos todos, os sacanas. Quero amigos, berreiro à mesa, abraços e parar um bocadinho.

É por isso que hoje, se pudesse, deixava tudo e comprava uma casa na quinta. Arranjava uma vaca e duas galinhas, numa casinha fofa, toda caidinha de branco e lá me entretinha a plantar flores e hortaliças - eu que até um cacto já matei - sim, um cacto. Um cacto bebé. Dizem que foi do sol. Muito sol - sol de Madrid, note-se. Paz à sua alma.

Na minha quinta, tinha uma piscina, alugava dois quartos e ao pequeno-almoço servia pão, quentinho, com manteiga - da salgada, não dessas margarinas lambidas, que não sabem a nada. Era ou não era? Bem, vou trabalhar!

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FOTO PAULO CUNHA/LUSA 

 

São os incêndios.

É a precariedade com que trabalham os bombeiros num dos, perdão, no pior verão de sempre.

Há gente comum a ajudar.

É a vergonha do SIRESP, que nem serve em casos de emergência.

É a vergonha do SIRESP, mais um caso de negócio à la Portugal.

São inundações.

São árvores que caem. Gente morre. E, claro, ninguém sabe, ninguém viu.

A PT que continua a despachar trabalhadores para outras empresas, porque as pessoas são mercadoria.

Agora até um sismo.

 

Mas não se preocpe, senhor Costa que em Portugal está tudo bem e faça o favor de continuar a aproveitar as suas férias, na paz do senhor. O mesmo recado serve para os senhores deputados, com especial para os partidos da oposição. Um conselho, usem protector solar que este sol queima e faz mal à pele e não queremos que algo de mal vos aconteça! Até porque Portugal nunca foi tão fixe, dizem que é a nova Berlim e até ganhou a Eurovisão. E, como todos sabemos, é assim que se mede o sucesso de um país.

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De repente, os turistas são a peste. Vá-de-retro essa gente do demo! Cruzes credo, água benta neles! Gente que só vem para aqui explorar o nosso sol, enfardar pasteis e dormir nos nossos lençóis de flanela! Raça malvada. O turismo devia ser oitavo pecado mortal! Pessoas, os turistas são fixes. De certeza que pelo meio há muitos que são má gente, mas isso é outra coisa. E sabem que mais, eles trazem dinheiro. Reconhecimento e até investimento. 

 

Querem saber o que é mau?

  • A preguiça legislativa.
  • O deixar andar da parte dos políticos, que mais do que nunca têm que ser rápidos a agir.
  • A má gestão - para não dizer inexistente.
  • A ambição e ganância desmedida.
  • A exploração contínua dos trabalhadores.
  • Os salários dos locais que não acompanham o resto.

E a lista pode continuar!

 

No outro dia, lia um artigo em que usavam a Alcadesa de Barcelona, Ada Colau de ser anti-turistas. Não, não é. Ela simplesmente sabe, e lembra-se, que quem votou nela foram os cidadãos de Barcelona, não os turistas ou quem manda nos bancos e nas imobiliárias. Portugal, em particular as câmaras de Lisboa e do Porto têm muito para aprender com Barcelona!

Ela que tem combatido o Airbnb, mas também os bancos e as empresas imobiliárias que possuem apartamentos vazios no centro da cidade e contribuem para a especulação imobiliária e o aumento louco das rendas de casa. Recentemente, proibiu também os segways em determinadas zonas de Barcelona, por considerar que os peões têm direito a (pasmem-se!) caminhar!

Barcelona não se limita a proibir, até porque sabem da importãncia do turismo para a cidade. É por isso que está a ser criado um Plano de Estratégia para a cidade, pensado exclusivamente no desenvolvimento sustentável do turismo em Barcelona. Leram bem? O objectivo não é terminar com o turismo, é repensá-lo, planear, gerir. É torná-lo sustentável, respeitando os próprios recursos naturais da cidade e evitando a sua saturação! Fazer com que turistas e cidadãos possam estar igualmente felizes e viver a cidade!

 

Lisboa e o Porto já começam a dar sinais de saturação provocado pelo turismo de massa, que parece não ter controlo.

Não há quem não se queixe dos preços das rendas, dos tuc-tucs e da dificuldade de arranjar casa no centro ou simplesmente caminhar. Triste é ver tantas notícias sobre o crescimento do turismo e do aumento de receitas e ver empresas que continuam a explorar trabalhadores e a alimentar a precariedade. Enfim: a ganância desmedida no seu melhor, num país com um salário mínimo inferior a 600 euros e com preços de primeiro mundo, onde alugar casa custa mais do que Madrid ou o supermercado é quase sempre mais caro do que os valores da Alemanha! 

 

Senhores das câmaras e das empresas e dos serviços, imagino que agora andem todos mais ocupados com as eleições e a fazer cartazes catitas; mas giro, giro era começarem a tomar medidas que protejam todos: vizinhos e turistas. Aprendam, senhores… ou será tarde demais! É que depois fica chato.

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Pessoas, deixem-me que vos dique: sempre que começa uma nova temporada de Game of Thrones, as minhas segundas-feiras são uma gincana.

Eu trabalho com social media, ou seja, Facebook, Instagram e afins (sim, sim pagam-me para isso!), ou seja, evitar memes, GIF’s, spoilers e, de uma forma geral, evitar toda a Internet comentadeira é o meu objectivo de segunda-feira.

Porque eu não quero saber, não quero que me contem! Eu quero ver.

 

E ver só acontece ao fim do dia, à noitinha de segunda-feira, quando chego a casa.

O Game of Thrones faz-me feliz. É, se bem me recordo, a primeira vez que tenho algo que tenho MESMO de ver, que não perco um episódio e que adoro ler teorias, gente a comentar e discutir com amigos. Dá-me gozo ver aquilo, sinto emoção e grito com a TV. Por isso, não me estraguem a alegria. Odeio spoilers!

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Pode ser de mim, pode ser que seja eu que esteja velha e chata e sem paciência, mas vocês não concordam que depois dos 30 fica mais difícil fazer amigos?

Não falo de colegas de trabalho com quem se vai beber um copo ou de gente com quem socializamos numa sexta-feira à noite, falo de AMIGOS. Daqueles que nos vêm ajudar a mudar a casa, que nos entram pela casa e sabem onde estão as colheres e dos que ficam a dormir no sofá (ou na cama!).

 

Antes uma pessoa saía, juntava-se com este e com aquele, escutava os outros, tinha menos critério. E daí nasciam coisas bonitas - quem não tem um grande amigo que achou uma besta à primeira vista, que atire a primeira pedra! Agora, é toda uma preguiça. Há menos vontade, menos abertura. Cabecinhas fechadas!

Basta saber um episódio menos feliz da pessoa X, ter escutado um comentário mais idiota do moço B ou ter visto  a menina M a roer as unhas, que uma pessoa fica logo de perna atrás. E se antes era fácil mudar de ideias, tentar a sorte, manter-se interessado, agora… agora não. Ficamos com as duas pernas tão lá atrás que, verdade seja dita, 97% das vezes nem mexemos uma palha para  tentar avançar uma das pernocas.

 

Pelo meio, ainda reforçamos a ideia que nós é que somos e os nossos amigos é que são. Somos os melhores, os mais fixes, os MAIS… logo, gente de fora não faz falta.

 


E depois?

Depois, uma pessoa casa-se, viva para a casa, empenha-se no trabalho, limpa ranho aos putos, separa-se, os cachopos crescem e de repente damos conta que estamos sozinhos e que apesar dos 800 amigos do Facebook, faltam os-JAMIGOS!

Porque a sensação que dá é que não só deixamos de fazer novos amigos, mas também que no corre-corre da vida e no rotineiro “hoje não dá”, perdemos contactos e laços cortam-se.

 

Estou muito negativa?

Desculpem, mas hoje tenho saudade doJAMIGOS! 

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Um dos posts mais lidos neste casa, foi um onde eu perguntava se havia alguém que já se tivesse arrependido de ter filhos.

Eu não tenho putos, penso em tê-los… um dia… lá para a frente! E há sempre duas coisas que me apoquentam: a primeira é, se tiver mais do que um, como é que gostamos dos filhos de forma igual? Afinal, também eles são pessoas, com tudo de bom e mau que isso implica.

A segunda coisa que mais me deixa nervosa é: “E se depois me arrependo?” Tenho claro que não posso enviar a criança pela cegonha para Paris de volta. E la la la, passarinhos, unicórnios e arco-íris sobre a maternidade, mas também aqui, cada criança é uma criança. E nem todas são fáceis e há putos problemáticos, fora mais 837 mil coisas menos boas associadas. Mas hoje não quero falar dos meus dramas.

 

 

Esse post que escrevi foi dos mais lidos e dos mais comentados aqui no blog, como eu dizia. Na altura, algumas mães escreveram-me sobre o assunto e o que mais me deixou triste, foi ver como se sentiam sozinhas no seu arrependimento. Acredito, que todas elas gostem muito dos seus filhos, que os ponham em primeiro lugar e que as suas crias são, certamente, os mais bem alimentados e fofinhos da escola; mas foi triste ver como tantas se sentiam sozinhas. Porque “ser boa mãe”, aliás ser a melhor mãe do mundo e “estar arrependida de ter filhos” são estados que podem coincidir numa mesma pessoa, ok?

Falamos de pessoas que se pudessem voltar atrás, não teriam filhos. Não falamos de mãe negligentes ou abusadores, ok? Claro?

 

Esta semana encontrei este artigo da Visão, a propósito do livro “Mães arrependidas” de Orna Donath, que foi agora editado pela Bertrand e resolvi partilhá-lo, a pensar nas mães arrependidas. Para que saibam, que pode acontecer, que está tudo bem e que não estão sozinhas - que me parece ser o mais importante!

 

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Aproveito para partilhar alguns testemunhos, para aqueles que não querem ler o artigo:

"Perguntou-me se eu pudesse voltar atrás... sem dúvida alguma quem não teria tido filhos. Embora eles sejam fantásticos e amorosos e as suas dádivas sejam incríveis. Não desvalorizo isso. Eles acrescentam uma dimensão à minha vida que não existiria de outro moda Mas se eu pudesse voltar atrás sem sentir culpa e todas estas obrigações? Não teria optado por este caminho.”

Debra (mãe de dois filhos entre os 10 e os 15 anos):

 

“(…) não tive um único dia na vida que fosse fácil. E eu não venho de uma família com dificuldades. Não é uma questão de dinheiro. Nunca houve um dia em que fosse fácil criar os meus filhos. Nunca.”

Erika (mãe de quatro filhos entre os 30 e os 40 anos, e também avó):

 

“"Acho que não o faria [ter filhos]. Nunca diria isto aos meus filhos, e eles sabem que faço tudo por eles (…)”

Sunny (mãe de quatro filhos, dois entre os 5 e os 10 anos, e dois entre os 10 e os 15 anos):

 

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Admiro as pessoas que dizem que “se voltassem atrás, não mudavam nadinha. Nem uma virgula!”. Eu, assim de repente, no sábado tinha era ficado em casa, em vez de ter passado o dia à chuva ou pelo menos tinha calçado umas sapatilhas, em vez de umas sabrinas!

Fora isso, há muitas vezes que mais devia era ter ficado calada; outras em que poderia ter dito algo mais ou pelo menos acertado quando falei.

Entendo o conceito: no geral, a vida vai boa, corre bem e somos felizes, mas se vamos ao particular, nem a vida é sempre boa, nem todos os minutos correm bem, nem somos sempre felizes. Temos momentos. Por isso, parece-me também natural, ter arrependimentos.

 

Este fim-de-semana dei por mim a pensar e a reforçar a ideia de que se tivesse hoje 18 anos teria feito muita coisa diferente. Por exemplo? Não me tinha logo enfiado na universidade. Tinha parado um aninho para crescer e me fazer à vida: 6 meses trabalhava e poupava e nos outros seis, viajava. Assim, livre e solta e fresca e fofa.

Em Portugal, não há o conceito de Gap Year, um ano de paragem, de autodescoberta e de viagem. O Gap Year ou ano sabático é muito comum nos Estados Unidos, Canadá, na Alemanha ou noutros países do norte da Europa. Aqui os pais não vivem tão deslumbrados com o canudo, nem cheios de vontade em enfiar os filhos na universidade! Valorizam-se outras coisas.

 

Viajar, sobretudo, uma viagem de meses, de mochila às costas e pouca coisa planeada é do melhor que há para se sair da zona de conforto e crescer! Explorar o mundos conhecer outras pessoas, viver diferentes culturas, experimentar comidas novas e/ou aprender idiomas. Este (auto)conhecimento torna-nos mais conscientes, mais solidários, mais abertos, MAIS! E, muito importante, é meio caminho andado para darmos valor ao que temos: à família, aos amigos, à vida cómoda, às oportunidades e até ao país.

Se pudesse voltar atrás, eu mudaria isto: aos 18 tinha parado. Tinha convencido a minha mãezinha (sobretudo ela) a deixar-me ir. Ia-lhe explicar como esse ano seria importante na minha decisão e vida futura. Teria passado 6 meses a trabalhar e aprender a dar valor ao dinheiro e à dura realidade que e um trabalho rotineiro e pouco dinâmico.

 

E vocês, mudariam alguma coisa?

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Se há coisa que adoro e que me dá um certo prazer é ver gente parvinha a cair em ridículo. Sobretudo pessoas cheias de preconceitos, moralismos e com a mania que lhes compete dizer o que os outros devem ou não fazer na vida - vibro com histórias de padres que afinal têm filhos, de políticos homofóbicos que afinal têm namorados gays ou pessoas cheias de moral e bons costumes a darem tiros nos pés! São os meus pequenos prazeres na vida! Sim, eu sou uma pessoa simples!

 

Recentemente, um tolinho publicou uma fotografia num grupo de Facebook chamado "Fedrelandet viktigst” (qualqer coisa como Pátria primeiro) do interior de um autocarro em Oslo para mostrar ao que ponto a Noruega tinha chegado, que aquilo era só gente de burka! Ora todos nós sabemos que gente que anda de burka são terroristas e que ali em baixo só carregam bombas e explosivos e afins.

Pessoas igualmente tolinhas insurgiram-se! O mundo está mesmo perdido e a Noruega também! Que cenário mais assustador, é uma tragédia... um drama e um horror! Elas que voltem para a terra delas e outras coisas mais!

 

O bom da coisa é que… eram só e apenas cadeiras de autocarro. Assim, bem simples. Adooooooro!

 

Já agora fica aqui um vídeo bom, cheio de humor, mas que nos faz pensar a todos um bocadinho!

 

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