A sério? A sério?
E polícia - sim, porque o Portigal do século XXI já tem leis? E medidas? E juízinho? E vergonha na cara?
E eu a pensar que as touradas eram a única estupidez nacional, no que toca a bichos!
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A sério? A sério?
E polícia - sim, porque o Portigal do século XXI já tem leis? E medidas? E juízinho? E vergonha na cara?
E eu a pensar que as touradas eram a única estupidez nacional, no que toca a bichos!
Acabo de ler no Público, que no dia 3 de Julho vai a debate a lei do aborto, por sugestão do grupo Direito a Nascer.
Primeiro, permitam-me que diga, que acho sempre bonito que pessoas tão preocupadas com a natalidade e o direito à vida, se foquem tanto na criminalização do aborto e em divagar pérolas poéticas como “tal despenalização levou à liberalização e promoção do aborto”! Por que será que estes grupos nunca optam por um verdadeiro discurso pró-vida? Um discurso de tolerância e empatia para com a mulher, falando-lhe das opções, apoiando-a, abrindo-lhe portas para outros caminhos como a adopção ou ONG's e/ou outros organismos que podem ajudar nestes casos.
Sempre que leio algo destes supostos grupos pró-vida, fico sempre a que as mulheres que optaram por abortar, são todas umas levianas, sempre de perna aberta e que optam pela IVG, porque sempre é mais barata do que a pílula.Mesmo mostrando-lhes números, mesmo revelando que o número de interrupções tem baixado e que nunca foram tão baixos, esta gente insiste em atirar pedras. Melhor ainda quando se mete a Igreja na história e lá vem Jesus à baila - o verdadeiro "amar como Jesus amou"!
Adiante.
Na nova lei, vão estar em discussão as taxas moderadores, para começar.
Ok, de acordo. Hoje em dia paga-se por um pé partido ou por uma ida às urgências. Posso entender a lógica. Mesmo achando que o cerne do tema seria ressuscitar o SNS e não dar-lhe (ainda) mais facadinhas, mas posso entender a lógica. Infelizmente, outros problemas existem, entre eles os valores dos contraceptivos. Preservativos não são baratos. A pílula também não e por aí fora. E actualmente também já não são comparticipados - só facadinhas no SNS, como se vê!
Quanto à objeção de consicência, posso estar mal informada, mas não há médicos que sejam afastados, são os próprios que têm essa liberdade. É assim?
E depois, a cereja no topo do bolo destes senhores, é que seja obrigatório mostrar a ecografia e não vá a batoteira fechar os olhos, ainda tem que assinar. Segundo o Público, essa é uma opção que é dada a muitas mulheres. E assim deveria ser: uma opção! Obrigar a assinar? Obrigar a ver uma ecografia? Mas onde estamos? Que crueldade mesquinha é essa? A ideia é que depois se mude de ideias ou levar um "recuerdo" para casa?
Alguma das pessoas que assinou ou que defende esta ideia, tem noção da crueldade que isto representa para uma mulher? Desejada ou não, uma gravidez altera uma mulher e não falo só do corpo! Não acredito que nenhuma mulher faço um aborto de ânimo leve, nem que esse momento não a marque para a vida.
Caros amigos Direito a Nascer, NINGUÉM defende o aborto, defende-se a despenalização, o direito de uma mulher não ser tratada como criminosa e a ser assistida com todos os cuidados médicos e sanitários que necessita e com acompanhamento psicológico. E não, não é assim que a taxa de natalidade vai aumentar! Usem essa energia para outros caminhos! Invistam em alternativas. Um bocadinho mais de amor, por favor!
Cinco anos depois, vamos lá ver o que (me) falta fazer em Madrid!
Gran Via, Callao
1.Ver los jardines de la Puerta de Atocha
2. Ver el monumento en memoria al 11-M
3. Ver la escultura del Ángel Caído
4. Ver el Palacio de Cristal
5. Montar en Bici por el Retiro (com direito a queda e tudo)
6. Montar en barca en el estanque
7. Posar para la foto delante del Oso y el Madroño
8. Pasear por los Jardines de Cecilio Rodríguez (tive de ir ver onde ficava isto. Está no Retiro, por isso, check)
9. Ver la fuente de la Cibeles
10. Subir a la azotea del Circulo de Bellas Artes
11. Pasear por la Gran Vía (passear na Gran Via, trabalhar na Gran Via,....)
12. Disfrutar de un musical en uno de los teatros de la Gran Vía
13. Ir de compras a la Calle Preciados
14. Ver la puerta de Alcalá
15. Disfrutar de un dulce en “la Mallorquina” - e parece-me que vai continuar pendente.
16. Tomar las uvas en nochebuena en la Puerta del Sol
17. Comer un bocadillo de calamares en la Plaza Mayor (foi junto ao Reino Sofia, conta?)
18. Ver la estatua de Eloy Gonzalo en la Plaza del Cascorro (fica no Rastro)
19. Caminar por el Rastro en cualquier mañana de domingo (e comer "tostadas" e "empanadillas no Rastro")
20. Tomar una ración de patatas bravas en el mítico “Las Bravas”
21. Visitar a Don Quijote y a Sancho en la Plaza de España
22. Ver el atardecer desde el mirador del Templo de Debod
23. Ver el “Guernica” de Picasso en el Museo Reina Sofía
24. Disfrutar de las grandes obras de arte del Museo del Prado
25. Ver la colección de Bonsáis que hay dentro del Real Jardín Botánico (está sempre fechado!! Só dá para passear por fora!)
26. Tapear en el recién reformado Mercado de San Miguel (ui, esta lista é antiga! "Recién reformado"??)
27. Visitar el Palacio Real y la Plaza de Oriente
28. Pasear por los Jardines de Sabatini
29. Comer en el mítico “Chino Subterráneo”
30. Pisar el Km. 0
31. Visitar el Museo Sorolla
32. Admirar Plaza de la Villa
33. Visitar el Valle de los Caídos (não e ir até lá, continua a inspirar-me fortes contradições idiológicas)
34. Tocar el césped del Santiago Bernabeu (não toquei, mas paguei 5 euros para ver um jogo com os oldies do real, também conta? Vou contar!)
35. Disfrutar del buen jazz del Café Central (falta o jazz)
36. Rodearte de famosos en el Museo de la Cera (e passo, que aquelas estátuas dão muito medo!)
37. Ver todo Madrid desde las Tetas de Vallecas (a sério, ir a Vallecas é uma das cem coisas para fazer em Madrid? Imagino que ir ao IKEA não conta!!)
38. Pasear por el parterre del Palacio de Aranjuez
39. Visitar el Monasterio de las Descalzas Reales
40. Ver las cuatro torres desde la estación de Chamartin
41. Disfrutar de una buena cena hindú en el barrio de Lavapies (recomenda-se o Prity Raj, na calle Ave Maria)
42. Empezar el día con unos Churros en la Chocolatería San Ginés (epa, churros não! Não dá, nem mesmo sem ir à cama!)
43. Empezar un pelea de bolas de nieve con un desconocido (pois, esta lista é mesmo antiga... do tempo em que nevava A SÉRIO em Madrid!)
44. Ver la cúpula resplandeciente del Edificio Metrópolis
45. Disfrutar del skyline de Madrid desde el Teleférico (isso é coisa de turista)
46. Descubrir las joyas ocultas del Museo Thyssen
47. Descubrir parte de nuestra historia en el Museo de America
48. Montarte en el Tren de la Fresa que sale del Museo del Ferrocarril
49. Encontrar algo original para regalar en el Mercado de Fuencarral
50. Dar un paseo por el Parque Tierno Galván
51. Pasar el día en el Escorial
52. Ver el Palacio Real desde el Campo del Moro - e fica a queixa, este sitio é enorme (e lindo) e tem umas seis portas, mas só uma a funcionar. Fica a mensagem, ou seja, se acham que podem usá-lo para fazer de atalho, estão bem enganados!
53. Admirar los murales de la Casa de la Panadería
54. Visitar la Catedral de la Almudena
55. Visitar Las Ventas
56. Salir de copas por Chueca y Malasaña
57. Ver la Puerta de Toledo
58. Ver la Gran Vía de noche
59. Leer en un banco de la Plaza de Colón
60. Fotografiar las Torres Kio tumbado en la acera (nada de me tumbar, que não merecem tanto esforço!)
61. Admirar el jardín vertical del Caixa Forum (lindo, ainda hoje estavam lá os jardineiros! Admirar também a escadaria do edifício)
62. Visitar la Capilla del Obispo en la Plaza de la Paja (nunca entrei)
63. Tomar una cañas en una terraza de la Latina
64. Probar un jugoso pollo asado de la Casa Mingo
65. Subir al “Abismo” del Parque de Atracciones
66. Rugirle a los leones delante del Congreso de los Diputados (não rugi, mas protestei! Check!)
67. Ver los frescos de Goya en la Ermita de San Antonio de la Florida (como? Onde? Eu quero!)
68. Ver la plaza de Neptuno
69. Admirar los escaparates de la Calle Serrano (si puedes, compra) (pois, se podes...)
70. Posar para la foto con la Gran Vía de fondo
71. Visitar la Sierra de Madrid nevada
72. Ver Madrid desde el Cerro de los Ángeles (altura, 666 metros)
73. Disfrutar de una película en los pocos cines que quedan en la Gran Vía
74. Descubrir la historia del Metro en el Andén Cero
75. Ver la Plaza de Oriente desde el balcón de Opera
76. Pasar el día con los héroes de tu infancia en el Parque Warner
77. Visitar la casa en la que nació Cervantes (Alcalá de Henares)
78. Recorrer el Anillo Verde Ciclista (só troços!)
79. Ver el cielo estrellado en el Planetario del Tierno Galván
80. Visitar la basílica de San Francisco el Grande
81. En un día despejado, subir al Faro de la Moncloa
82. Ver las crías recién nacidas de Oso Panda en el Zoo
83. Cazar Zombies en la Linea 6 a las 8 de la mañana
84. Pasear por la Casa de Campo
85. Buscar piso de más de 30 metros cuadrados (ahah feito!)
86. Perderte por Madrid
87. Correr una maratón (ah-ah-ah))
88. Comer un buen plato de Cocido Madrileño (antes isso que "callos")
89. Llevar los niños a ver los títeres del Retiro. (oie, los niños! Levei-me a mim, conta?)
90. Colaborar con una ONG en la puerta de la FNAC (por favor, não falemos disso! Actualmente o colaborar transformou-se em fugir a um ONG)
91. Quedar con viejos amigos para tomar un café (em Madrid não se toma café, toma-se cañas!)
92. Organizar un picnic urbano en la Plaza de España
93. Descubrir la Plaza Dos de Mayo. Origen de la Movida.
94. Construir un muñeco de nieve en el parque del Retiro (ai, novamente o tema da neve, ai)
95. Disfrutar uno de los conciertos del Palacio de Deportes
96. Visitar la Fábrica Nacional de Moneda y Timbre
97. Esquiar en el Snowzone de Xanadú. Cuando quieras.
98. Buscar el mejor Mojito de Madrid.
99. Disfrutar del abundante Arte Urbano
100. Vivir una Noche en Blanco
Aiiiiiiiiii, chega! Basta! Basta do eu-fiz-o-meu-curso-e-este-país-não-me-aproveita!
Sim, Portugal está uma porra e um país onde ganhar 700 euros é já muito bom e deus nosso senhor nos livre de pedir dinheiro pelas horas extras, porque ter trabalho é uma sorte e há quem esteja pior! Mas deixemos, este tema para outro dia!
Já não consigo ler mais artigos de opinião, posts, comentários, etc. de recém-licenciados, que esperam acabar o curso e ter um trabalho de maravilha, com excelente salário, férias de luxo e ainda dinheiro para o primeiro carro! Amigos, isso não acontece em NENHUM LADO! Mesmo na Alemanha e na Inglaterra, onde há trabalho (deixemos também esta discussão para outro dia), a maioria dos jovens passa os primeiros anos a pagar os empréstimos ao banco pelo curso que fez - sim, porque nem todos têm o "esforço dos pais" a pagar a licenciatura!
Eu entendo a revolta e, a sério, que entendo a frustração, mas vamos ser pragmáticos: Portugal continua a produzir um número absurdo de licenciados, sobretudo em áreas que não necessita - falo de psicoóogos, enfermeiros, professores, etc. Claro que cada um é livre de seguir o seu sonho e de tentar e de acreditar que tem uma estrelinha da sorte, que pode ter! Mas não vai funcionar três meses depois do curso terminar!
Além disso, há uma forte crise, cortes, impostos, etc., mas sobretudo há toda uma geração que continua a achar que universidade é sinal de trabalho e de status e de bons salários e, ainda pior, com bastante preconceito relativamente aos curos e trabalhos técnicos!
Não quero parecer insensível, até porque eu também passei por isso, eu também me frustrei e pelo meio trabalhei num call center, odiando cada dia e cada minuto.
Eu sempre soube que tirando o curso que tirei, que tal coisa poderia acontecer. Sempre soube que tirando o curso que tirei, que o meu salário não passaria dos 600 euros (com sorte). Foi um risco e responsabilizei-me por ele.
Hoje em dia, a verdadeira prova de fogo, não é terminar o curso com 18 valores, mas sim superar o que vem depois. Aprender a lidar com a frustração, sem nunca desistir ou baixar a cabeça. E isso pode significar aceitar os 700 euros, explorar outra área profissional, ir para o estrangeiro ou dedicar-se à pesca, o que não dá é para vivermos na lamuria eterna provocada pelo país castrador, pensando no que poderia ser - ou deveria ser!
Por isso, Andreia, força, estou contigo! Sonha, sonha muito, que isto ainda agora está a começar e, pode não parecer agora, mas o melhor está para vir!
Amigos, isto é muito bom!
A seríe é de Roberto Saviano, o mesmo autor do livro e filme com o mesmo nome! E aquilo a partit do quito ou sexto episódio é qualquer coisa que não se pode mesmo deixar de ver! E, depois da seríe, é impossível deixar de olhar para Nápoles, Itália e a corrupão da mesma forma!
Agora é esperar pela segunda temporada!
Longe de mim, achar que sou capaz de impor ou estabelecer limites ao humor. A meu ver, o humor não tem limites, eu sou menina para me rir de piadas de velhinhos e aleijados e não acho que isso me faz insensível, nem faz nascer em mim qualquer tipo de potencial para discriminar quem quer que seja. Pelo contrário! Gosto de humor negro, uso a ironia como se não houvesse amanhã e o sarcasmo é meu amigo. Aprecio humor negro e acho que a rir se corrigem costumes, se consciencializa e podemos ser todos mais felizes.
Se acho piada a tudo? Bem, depende da piada e da sua qualidade - e não do grupo visado!
A que propósito vem tudo isto?
Guillermo Zapata nem 48 horas esteve como "concejal" de Cultura y Deportes del Ayuntamiento de Madrid. Razão? Uns antigos tweets de 2011, com piadas negras. Aqui fica o mais polémico:
“¿Cómo meterías a cinco millones de judíos en un 600? En el cenicero”
O próprio defendeu-se com a liberdade de humor e depois meteu a mata, na minha opinião, com a história de que usava o Twitter para fazer experiências pessoais e que aquele tweet foi descontextualizado, que foi retirado de “una conversación sobre los límites del humor y aquello que se puede y no se puede decir en las redes y fuera de ellas". Ok, pode até ser ou não ser, o que importa? Porque razão não pode ele publicar ou achar piada ao tweet? Podia até estar a twitar para um amigo judeu! E mesmo que não estivesse...
Ok, este senhor tem agora um papel político, certos comentários não lhe ficam bem, nem piadinhas que deixam parte do mundo tão sensível - ainda que eu imagine uns quantos judeus a rirem-se com a piada ou até a ser dita em Seinfeld, mas avante! Todavia, num país como Espanha (e Portugal) onde políticos suspeitos e julgados em tribunal se candidatam e ganham eleições, este senhor demitiu-se sem ter tido sequer a oportunidade de começar, porque tweetou! Pois, sim, somos todos Charlie!
E depois, claro está, há ainda outras cem mil sitiuações, onde ninguém se demite. Engraçado!
São 16h22 e eu em casa! Viva o horário de Verano! Viva Madrid! Viva!
Bem, vou fazer algo útil e pintar madalas! Vidas!!