Há muito esta ideia de que não podemos opinar sobre coisas que não sabemos, não vivenciamos. Não vou pela liberdade de expressão, nem pelo elevado argumento do "ar é de todos", porém não preciso de viver em Gaza para emitir uma opinião; da mesma forma que não preciso de experimentar carne humana, para me recusar a comê-la. De uma forma geral, isto é válido e aceitável. As redes sociais vieram ainda intensificar mais esta ideia de que todos têm direito a uma opinião, (...)
Antes que comece o mimi, ÓBVIO que há situações e idades em que faz sentido os pais estarem no parque infantil, oook? Porém, isso não se extende a tudo o resto! Hoje em dia, os parques infantis - entenda-se os parques com baloiços, escorregas e derivados - estão mais cheios de pais do que de crianças! Os pais não se limitam a ficar de olho ou a estar por perto, eles estão lá. LÁ! Em cima dos filhos deles e dos filhos dos outros. E como se isto não bastasse, são bem (...)
Recentemente, apanhei no Goucha, o CEO do Grupo Bernardo da Costa, Ricardo Costa, a falar sobre a criação de um Departamento de Felicidade na sua empresa. Parece que o foi pioneiro em Portugal e foi muito interessante escutá-la. E diria até refrescante! Acho que é cada vez mais claro que, sobretudo, as novas gerações não estão (...)
Passamos a vida a escrutar coisas como "dos fracos não reza a história" ou que "desistir é para os fracos". No caso das mulheres, querem-nos fazer acreditar que podemos tudo e ter tudo - ser bonitas, excelentes mães, presidentes e tudo e tudo. Basta querer. E não ceder. E ir à luta. Jacinda Ardern foi, durante quase 6 anos, (...)
Ora, ora, ora: vamos lá falar do flagelo das creches. Creches em apartamentos. Creches em moradias. Creches em casas. Creches onde os miúdos brincam e dormem na mesma sala. Creches sem espaço exterior. Sobretudo este último: creches sem espaço interior, sendo que ter dois metros quadrados de varanda ou de terração NÃO conta como espaço exterior! Agora a sério, expliquem-me em que momento é que estar na rua, ao ar livre e ter contacto com a Natureza deixou de ser (...)
O Dia Internacional da Mulher já se tornou aquele conjunto de clichés, onde desde as flores às reportagens de “elas é que trabalham mais em casa” ou “há cada vez mais mulheres em lugares de topo”, nada falta. Neste dia, homens celebram mulheres (“elas que dão equilíbrio ao mundo”) e mulheres celebram mulheres (“irmãs e guerreiras”). Mas à parte disso, fica a questão: que estamos realmente a fazer para um mundo mais igualitário? Sim, porque o caminho da igualdade (...)
“Depois habitua-se ao colo” … claro, porque todos sabemos que adolescentes de 13 anos adoooooram andar ao colo dos pais! Amam! E dormir com eles?! Quem nunca, aos 25 anos, se atirou ao chão e fez birra no supermercado a pedir colo à mãe que atire a primeira pedra! “Deixa-o chorar!” Quando vemos uma criança de cinco anos a chorar, vamos lá e consolamos. Se formos decentes, fazemos o mesmo com um adolescente, com um marmanjo de 18 anos e até com alguém mais adulto. (...)
Depois de contar aqui verdades verdadinhas sobre ter um bebé, achei que o tema do pós-parto também merecia um artigo. Porque, caramba, que bofetão - e isto num parto tranquilo e pacifcio, sem grandes traumas. O recobro da maternidade Depois de parir, chegar à ala do recobro da maternidade, é tipo chegar à enfermaria de um campo de batalha. Ali (...)
Tenho para mim que ou os pais têm memória curta e passado anos só se lembram do bom ou são todos uns valentes mentirosos! Raro é o pai ou a mãe que, passado anos, diz algo negativo sobre o seu bebé. Pior ainda, quando anos se passam. Por isso, pessoas que vão ter um bebé, aqui ficam algumas verdades bem verdadeiras! Amamentar pode doer - e é cansativo Sim, amamentar é importante, mas caramba: também pode doer e ser uma m*! E uma vez resolvido o problema - sim, (por vezes) (...)
A sério pessoas, quando é que ir a um casamento ficou tão caro? Hoje em dia, o casamento virou negócio. Dos convidados espera-se roupa nova e penteado finesse. Depois, há ainda que contar aquilo que se gasta em deslocação e, na maioria das vezes, há ainda que passar a noite no local, seja porque é longe ou porque depois de uns copos a mais, ninguém quer ir ao volante! Até aqui tudo bem, mas depois (e é aqui que a porca torce o rabo) há que pagar. Sim, há que pagar para ir (...)